Jorge Vercillo no Seis
& Meia
É nesta terça feira, 17
de setembro, que Jorge Vercillo estará no palco do Theatro 4 de Setembro, em
mais uma edição do Projeto Seis & Meia.
O
artista que vem garimpando a própria carreira, na esteira do sucesso de quem
sempre foi mais de fazer que falar.
Lançou discos independentes e
foi à luta, pessoalmente, vender seu peixe às lojas que se interessavam e
enxergavam o potencial do autor de “Fênix”, “Que nem maré” e muitos outros sons
que o ajudaram a se estabelecer como boa novidade da MPB.
Sem perder tempo o cantor
carioca enfileirou sucessos, estabeleceu parcerias e, principalmente,
conquistou cada vez + uma legião de fãs. Com trajetória sólida, é rocha talhada
à custa de shows, estúdios e talento posto à prova. Em parceria com o Canal Brasil - em setembro de 2012,
registrou no Theatro José de Alencar, em Fortaleza, Ceará, homenagem ao
Nordeste que sempre o amou e de quem a recíproca foi verdadeira.
(Jorge e sua guitarra/fotos
divulgação)
“Luar de sol ”, a
música-título do show que traz ao Seis & Meia, está entre quatro canções de
repertório menos conhecido do autor. O
show, uma visita do filho à segunda casa, o nordeste de suas memórias afetivas.
Com uma superbanda, Jorge desfila sucessos, numa demonstração de prazer de quem
canta, toca e divide parceria com quem bem sabe afinar um instrumento.
“Acendeu”, na inevitável
emoção da voz do cantor, já demonstra que esta é uma visita de luxo de um filho
a sua família distanciada pelos quilômetros. E, o agrado de irmãos e primos, a
voz e instrumentos bem ensaiados, geram efeitos preciosos e variantes no rico
repertório. A balada mística nasce, na voz e companhia de um bom instrumento.
Bernardo Bosisio, no blues caribenho de “Rio delírio”, + evidencia um lado
menos óbvio do poeta e letrista, politizado, combativo, também lírico, em
preocupada ação com o planeta, com crença e sabor de verdade declarada.
Canções que muito dizem, “Como
diria Blavatsky”, ou “Quando eu crescer”, esta última, versão de Jorge para uma
composição do angolano Filipe Mukenga, e integra outras culturas à mesma
linguagem, se estabelecem muito bem. Além de Bosisio, guitarrista também do
badalado Paraphernalia, a banda reúne mestres como André Neiva (baixo e
direção musical), Cláudio Infante (bateria) e Misael da Hora (teclados), Glauco
Fernandes (violino midi), Fabinho Costa (Trumpete e Fluguel Horn) e Orlando
Costa (percussāo).
Amor? Romance? Preenchem o show.
Pérolas outras, “Face de Narciso”, “Olhos de Ísis, “Sensível demais” e “Me
transformo em luar” homenagem derramada e emocionada ao Nordeste. De pés
descalços, com seu violão, canta a bela e torturada “Luar de sol”, letra e
melodia que encontram harmonias e dissonâncias da beleza da canção.
O xote nordestino de “Homem
grande”, criatividade irreprimível. “Olhos de nunca mais”, suave, simples e
bela música, imagens poéticas que só Jorge sabe registrar. “Raiou”, “Apesar de
cigano”, “Nos espelhos” também são balada, balanço, romance, poesia, licenças
poéticas de Jorge Vercillo à canção brasileira. “Luar de Sol ”, na vez e voz de
Vercillo, só neste dia 17, no palco do Theatro 4 de Setembro, a partir das
18h30, no Projeto Seis & Meia.
Quem abre o show de Vercillo é a
dupla Lucas & Rômulo no Projeto Seis
& Meia. O projeto mantido pelo Governo do Estado, através da Fundac
articula a participação de artistas locais como valoração e vitrine da arte
musical que por aqui também faz escala.
(Lucas e Rômulo, uma boa
novidade/ divulgação)
Lucas & Rômulo, músicos
por paixão declarada, sempre afinaram os laços com essa arte de cantar e tocar
um instrumento. Herdeiros familiares
da veia artística, a dupla desenvolveu já da infância uma inclinação natural à
música.
Educação e experiência musical
distintas, voltadas à música, se conheceram no curso de música da UFPI e dali
ensaiaram, ainda sem saber, projeto de dupla ao participarem de festivais de
música autoral. A parceria foi confirmada a cada encontro e os artistas
resolveram tocar a dupla Lucas & Rômulo, em dezembro de 2011.
A música romântica no estilo voz e
violão percorreu municípios do estado e recebeu grande aceitação e carinho do
público. Das apresentações locais, a repercussão no sul do Brasil alimentou a
carreira. A dupla participou do FEMUCIC – Festival de Música Autoral, em
Maringá – PR, com a canção “Luna Serena”, escolhida entre as 52 de um arsenal
de mais de duas mil inscritas.
Noutro momento, de volta ao Paraná,
em Jacarezinho, defenderam duas outras canções autorais, “Em Outra” e
“Verdadeiras Paixões”. O meio norte do país também foi conquistado, graças à
musicalidade e carisma da dupla. O projeto dos jovens músicos, com dois anos de
carreira, promete para 2013, lançar o primeiro disco da profissão em franca
maturidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário