3ª. ConfECult 2013, sucesso!
por maneco nascimento
Foram dois dias que Teresina mereceu
sediar encontro cultural. Evento realizado pelo Governo do Estado, através da
Fundac, reuniu 180 delegados, propostas diversas e variáveis, do mesmo tronco
comum, o fazer cultural. Municípios representativos e representados através da
sociedade civil, poder público, convidados e promotores culturais de um modo
geral.
Todos na mesma língua, com falas
e oralidades de mesma cepa de entendimento, reivindicações e proposições
naturais e pertinentes a encontros democráticos, livres e de posições políticas
para consenso e, na falta deste, busca do aparar das arestas através do que
melhor o homem(genérico) desenvolveu no avanço da humanidade, a palavra.
No mundinho paralelo ao do grande
encontro estadual, sempre se percebeu fogo fátuo de caracóis em sofrimento e
melancolia da perda de benefícios inclusivos das folhas do serviço público.
Destes, antes de sentir pena, pois pecado, sentimento de solidariedade retraída pelo comportamento tão insignificante de se portarem como paradeiros da cultura, palatinos de ações culturais, quando enquanto foram governo desacreditaram qualquer olhar que os pudesse vir como não praticadores da prevaricação, empurrada para debaixo de tapetes rubros.
Destes, antes de sentir pena, pois pecado, sentimento de solidariedade retraída pelo comportamento tão insignificante de se portarem como paradeiros da cultura, palatinos de ações culturais, quando enquanto foram governo desacreditaram qualquer olhar que os pudesse vir como não praticadores da prevaricação, empurrada para debaixo de tapetes rubros.
Dos destinos menores, reclamados
na etapa final dos serviços da 3ª. ConfECult 2013, o da dançarina e professora,
com discurso primordial de dança, soou + como encrenca particular e esforço
concentrado de retorno a cargo público que parece ser desejo, quase de
distúrbio psicossomático, de recuperar asas e ganhar o caminho de volta ao
paraíso perdido pelo obscuro das próprias ações do feito à imagem do deus com
pés de barro.
A moção de repúdio da professora
dançarina, redigida por esta mas lida por um soldado das fileiras de massa
tangidas, foi espetáculo à parte no registro de memória ao histórico do
encontro. Como quem dá o tapa e esconde a gata, em noite de pardos, a dançarina
professora ausentou-se durante a leitura de seu próprio documento. Voltou + tarde
para campanha de eleição à delegação ao encontro nacional que ocorrerá em
Brasília.
Moção de repúdio porque delegados
ficaram sem “merenda”? Vê-se logo que algun(ma)s desesperam em estratégias de
forjar-se político(a)s a qualquer custo, mesmo no excesso do ridículo em nome
da democracia soberana.
Mas válido, preferimos a democracia ampla que a exceção, de imprensa amordaçada; de companheiros e camaradas inclusivos e abastados pela máquina pública azeitada pelo suor do contributo cidadão, ou discurso enfileirado na viseira do estado pernicioso e longe dos direitos livres e universais. Parabéns pela dançarina e professora por professar democracia de fé privada tão recorberta de discurso público coletivo.
Mas válido, preferimos a democracia ampla que a exceção, de imprensa amordaçada; de companheiros e camaradas inclusivos e abastados pela máquina pública azeitada pelo suor do contributo cidadão, ou discurso enfileirado na viseira do estado pernicioso e longe dos direitos livres e universais. Parabéns pela dançarina e professora por professar democracia de fé privada tão recorberta de discurso público coletivo.
Mas dos trabalhos outros e
compensados por dois dias com palestras, conversas, encontros, grupos de
trabalhos, avaliação de eixos e proposições de olhares para políticas públicas
que beneficiem municípios, estados e nação sob a égide da administração +
transparente do serviço público, foi um gol de placar, para não perder a
cultura do país do futebol.
180 delegados inscritos. Deste
número, 5% em nomes de eleitos pela plenária, com direito a voz e voto, deveriam
perfazer o total de resultado a 9 delegados para seguir rumo à Conferência Nacional de
Cultura, no Distrito Federal. 6 representantes da sociedade civil e 3 do poder
público. Delegados representantes da sociedade civil votaram em candidatos da
sociedade civil e representantes do poder público votaram em candidatos a
delegados do poder público, regimentalmente.
Candidatos a delegados à nacional,
cadastrados ou em processo de cadastramento no sistema www.sniic.cultura.gov.br, caíram em
campanha. Concorreram, vindos de Anísio de Abreu (Fundação Cultural Mororó);
Caracol (S.O.S Caracol do Piauí); Floresta do Piauí; Território dos Cocais;
Inhuma; Rio Grande do Piauí; São João do Piauí; Água Branca; Amarante; Picos
(Hip Hop); Luzilândia; Regeneração; Território Vale do Guariba; Pimenteiras;
Alegrete do Piauí; Teresina; José de Freitas; Piripiri; Planície Litorânea; Esperantina,
Cocal de Telha, entre outros territórios que brigaram por uma vaga entre as
seis oferecidas.
Eleitos titulares à delegação
estadual de representação ao encontro nacional, às 18h42, do dia 13 de
setembro, na plateia do Theatro 4 de Setembro, Luzia Amélia; Uana Sara, Francisco
Oliveira – Chicó; Aldar Campos Braga; Francisco Barbosa de Carvalho- Chiquinho e Francisco das Chagas - Mano Chagas. Suplentes,
Maria Vilani; Firmino da Silva; Eduardo Pereira Lopes; Denis Duran; Bertoldo
Neto.
Levantada a questão do número de
representantes ao encontro nacional ser tão pequeno, foi esclarecido que o
percentual é questão regimental da Conferência Nacional de Cultura. Concorreram
representantes do poder público às 3 vagas, numa disputa tão acirrada quanto a
de sociedade civil. Eleitos, às 19h45, os delegados Cassius Clay Lages de
Carvalho; Francisco Roberto Freitas e Joana Maria de Oliveira Santos. Eleito de
primeira, Cassius Clay.
Foram ao certame de desempate, Roberto
Freitas, Joana Maria, Auricélia Brito da Silva e Antonia Vilma de Araújo
Oliveira. Suplentes, Francisco Alves Catarino, Alberto Miguel de Morais,
Antonia Vilma e Auricélia Brito. Tudo corrido na maior lisura e democracia
transparente mantida pela coordenação dos serviços e plenária representativa.
Para o coordenador da 3ª.
ConfECult 2013, Francisco Pellé, foi tarefa árdua, mas gratificante ao final.
Tudo terminou bem, porque começou bem. Palestras eficientes, delegações
políticas e atentas ao fazer cultural e, muitas discussões, engajadas e
apropriadas às realidades e concursos de fazerem-se percebidas em seus territórios
espaciais e culturais.
(Francisco Pellé, coordenador da 3a. ConfECult 2013/divulgação)
Defenderam pra gente ver. E
acabou como um grande encontro estadual de entendimento e apropriação ciente de
políticas públicas de cultura a serem não só pleiteadas, mas cobradas com olhar
de quem não pode + esperar conversas soltas e papo de jia.
Braços à luta! Brasília nos
aguarda.
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