Vida breve
por maneco nascimento
Dia 9 de abril de 2012, a partir das 19 horas, estive entre os partícipes da Missa de 1 ano de morte da querida amiga Zilma Martins da Silva Abreu. O solene encontro ocorreu na Igreja Menino Jesus de Praga, na praça da avenida central do bairro Saci. Familiares, amigos, colegas jornalistas e devotos solidários fizeram fé em dia de boa lembrança.
Zilma Martins, mulher e profissional de espírito livre, sempre dispunha de um bom sorriso para apresentar aos amigos e colegas de trabalho. Fez escola de amizade e ao desaparecer de nosso convívio material deixou uma boa saudade. Mas a vida é assim mesmo, breve e detentora da sorte do desconhecido quando chega a hora do desligamento material.
No livreto da missa, considerações sobre a amiga: “Zilma Martins se considerava uma pessoa alegre e feliz apesar de estar doente. Procurava ser criativa em tudo o qual se dedicava. Gostava de fotografia, vídeo, artesanato, arquitetura e artes em geral. Tinha por hobby registrar o cotidiano da família, os eventos e pesquisar a árvore genealógica que atingiu mais de 150 nomes.” (Liturgia da Esperança – Missa do Primeiro Encontro da Jornalista e Professora Zilma Martins da Silva Abreu com o Pai Celestial. 09.04.2012)
Muitas vezes, nos acreditamos pensar na morte como fim, quando para os + fiéis às palavras cristãs seria só uma passagem ao aguardo de uma nova entrada na redenção e aos kardecistas, segundo o mérito pessoal, elevar-se na experiência desencarnada para merecimento à nova vida corporificada.
De + a + sempre um susto e um temor do desconhecido, pois que deixaríamos para trás “tudo” que convergimos como conquistas. Nossos filhos e pais e parentes e amigos e todo o + de espaços terrenos. Fôssemos + aptos a compreender a vida como passagem fortuita, talvez menos sofrimento dos nossos e, quem sabe, do próprio desencarnado.
De sorte é que, a partir de depoimentos dos + próximos de Zilma durante seu processo de desencarno, sabe-se que ela entendeu bem esse momento e continuou a mesma pessoa de sempre, tranqüila e pronta para a novidade. Ao seu bom companheiro, Américo Abreu, a responsabilidade de apoio, amor e carinho para o filho que planejaram e deram vida.
por maneco nascimento
Dia 9 de abril de 2012, a partir das 19 horas, estive entre os partícipes da Missa de 1 ano de morte da querida amiga Zilma Martins da Silva Abreu. O solene encontro ocorreu na Igreja Menino Jesus de Praga, na praça da avenida central do bairro Saci. Familiares, amigos, colegas jornalistas e devotos solidários fizeram fé em dia de boa lembrança.
Zilma Martins, mulher e profissional de espírito livre, sempre dispunha de um bom sorriso para apresentar aos amigos e colegas de trabalho. Fez escola de amizade e ao desaparecer de nosso convívio material deixou uma boa saudade. Mas a vida é assim mesmo, breve e detentora da sorte do desconhecido quando chega a hora do desligamento material.
No livreto da missa, considerações sobre a amiga: “Zilma Martins se considerava uma pessoa alegre e feliz apesar de estar doente. Procurava ser criativa em tudo o qual se dedicava. Gostava de fotografia, vídeo, artesanato, arquitetura e artes em geral. Tinha por hobby registrar o cotidiano da família, os eventos e pesquisar a árvore genealógica que atingiu mais de 150 nomes.” (Liturgia da Esperança – Missa do Primeiro Encontro da Jornalista e Professora Zilma Martins da Silva Abreu com o Pai Celestial. 09.04.2012)
Muitas vezes, nos acreditamos pensar na morte como fim, quando para os + fiéis às palavras cristãs seria só uma passagem ao aguardo de uma nova entrada na redenção e aos kardecistas, segundo o mérito pessoal, elevar-se na experiência desencarnada para merecimento à nova vida corporificada.
De + a + sempre um susto e um temor do desconhecido, pois que deixaríamos para trás “tudo” que convergimos como conquistas. Nossos filhos e pais e parentes e amigos e todo o + de espaços terrenos. Fôssemos + aptos a compreender a vida como passagem fortuita, talvez menos sofrimento dos nossos e, quem sabe, do próprio desencarnado.
De sorte é que, a partir de depoimentos dos + próximos de Zilma durante seu processo de desencarno, sabe-se que ela entendeu bem esse momento e continuou a mesma pessoa de sempre, tranqüila e pronta para a novidade. Ao seu bom companheiro, Américo Abreu, a responsabilidade de apoio, amor e carinho para o filho que planejaram e deram vida.
(Teo, Zilma e Américo/foto: reprodução)
“Com Américo teve Téo e completaram um triângulo que a natureza explica, acomoda e orgulha pelo feito possibilitado. Essa doce amiga cumpriu sua parte por aqui e deixou-nos o legado de sua memória em saudades tranqüilas.” (“Porque amiga não tem preço”, publicado no Leia-se em 16 de abril 2011)
(Américo Abreu e Zilma Martins/foto agecom 2009)
A gente se encontra em momento litúrgico referenciado a alguém de nossa estima e saudade e quase nos queremos entristecer, mas nos alegramos por reencontramos amigos da mesma convivência que dividimos com Zilma e isto nos dá certo conforto, nos aproxima das lembranças, das conversas e das horas divididas que parecem poucas quando sentimos a ausência.
Aprendemos com as convivências, relembramos os encontros vividos e, para contínua e necessária prática da vida breve que nos ocupa, apreendemos o exercício da boa companhia e memória que nos torna próximos do que construímos como dado histórico de nossas existências.
“Aprendi com essa ótima amiga que sem amor ninguém é nada. Talvez ainda não tenhamos entendido essa premissa cristã e barata de se realizar. Zilma Martins nos confortou abrindo nossa curiosidade para entendermos que “o último inimigo a vencer será a morte”. Ela começou a exercitar essa curiosidade.” (“Porque amiga não tem preço”, publicado no Leia-se em 16 de abril 2011)
Acredito que a doce Zilma já venceu, de letra, a morte. Como boa profissional que sempre foi deve estar pautando boas matérias e destrinchando novos mapas das relações e comunicação às novas sociedades das quais agora participa.
Da passagem breve por nosso meio, vida longa na memória dos amigos de sempre.
“Com Américo teve Téo e completaram um triângulo que a natureza explica, acomoda e orgulha pelo feito possibilitado. Essa doce amiga cumpriu sua parte por aqui e deixou-nos o legado de sua memória em saudades tranqüilas.” (“Porque amiga não tem preço”, publicado no Leia-se em 16 de abril 2011)
(Américo Abreu e Zilma Martins/foto agecom 2009)
A gente se encontra em momento litúrgico referenciado a alguém de nossa estima e saudade e quase nos queremos entristecer, mas nos alegramos por reencontramos amigos da mesma convivência que dividimos com Zilma e isto nos dá certo conforto, nos aproxima das lembranças, das conversas e das horas divididas que parecem poucas quando sentimos a ausência.
Aprendemos com as convivências, relembramos os encontros vividos e, para contínua e necessária prática da vida breve que nos ocupa, apreendemos o exercício da boa companhia e memória que nos torna próximos do que construímos como dado histórico de nossas existências.
“Aprendi com essa ótima amiga que sem amor ninguém é nada. Talvez ainda não tenhamos entendido essa premissa cristã e barata de se realizar. Zilma Martins nos confortou abrindo nossa curiosidade para entendermos que “o último inimigo a vencer será a morte”. Ela começou a exercitar essa curiosidade.” (“Porque amiga não tem preço”, publicado no Leia-se em 16 de abril 2011)
Acredito que a doce Zilma já venceu, de letra, a morte. Como boa profissional que sempre foi deve estar pautando boas matérias e destrinchando novos mapas das relações e comunicação às novas sociedades das quais agora participa.
Da passagem breve por nosso meio, vida longa na memória dos amigos de sempre.
Oque mais eu lembro é aquele sorriso que era unico só dela adeus prima.
ResponderExcluir