Alguma esperança
por maneco nascimento
“Provisoriamente não cantaremos o amor,/que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos./Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,/não cantaremos o ódio/porque esse não existe,/existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,/o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,/o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,/cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,/cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,/depois morreremos de medo/e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.” (‘Congresso Internacional do Medo’: Alguma Poesia/www.memoriaviva.com.br/drummond/poema)
E cantaremos o medo de ter medo de todo medo que nos cerca, nos apavora e nos surpreende, seja pelo serviço oficial da corrupção, das sobretaxas que todo cidadão brasileiro tem que bancar aos cofres públicos. E que, esse rechonchudo dinheiro recolhido, escorre pelo ralo das manobras e estratégias de desvio da função do investimento do imposto cidadão.
E sobreviveremos, medrosamente, à banalidade dos mensalões, à de compra superfaturada de barcos com trânsito na pesca de interesse de companheiros e camaradas empresários; a dos empresários agentes publicitários detentores da conta pública e senhores dos laranjais a empacotarem o suco do suor do trabalhador brasileiro, transformado em moeda de troca do percurso das campanhas eleitorais de quem nunca deve perder.
E empalideceremos ao saber que empresas de construção civil, com seus gestores e amigos dos cabeças de esquemas de laranjas cachoeira abaixo da lei e acima de qualquer suspeita transformável em crime, são fichinhas que azeitam máquinas e jogos milionários às custas do recurso tributável.
Estarreceremos com a possibilidade de envolvimento de ministros e suas pastas e orçamentos, políticos e suas trocas de favores, disputas de cargos e proteção de votos, governadores e seus métodos de governo que incluem, por vezes, negócios escusos com o Cabeça do(a) Cachoeira, máquina “mortífera” da prevaricação.
Engulamos, apavorados, o risco da possibilidade de negócios com a empresa DELTA que até pouco tempo detinha licitações e obras federais, PAC Brasil, de expressão carro chefe do governo central. Os negócios, nessa altura da produção de pizza mista, apontam como foco essa DELTA, talvez uma das cabeças do mito de Quimera.
É DELTA e, no jogo dos bichos espertos, deu quina na Cabeça do Cachoeira, mas, se espremermos esse suco vitaminado, talvez dê um alfabeto grego todo.
Embora no Brasil, de excelência de percentual analfabeto que mal compreende o discurso da língua pátria, se a corrupção estiver para a “lingüística grega”, os companheiros de acordos, camaradas urubus e outros afins da sociedade dos negócios conspirarão o discurso e comportamento gregário da práxis de determinado nicho da política brasileira.
A presidenta brasileira, como boa estudantada da política de coligações, determinou pente fino nos contratos, licitações e convênios públicos que estejam na rota de colisão, ou na atmosfera do planeta DELTA, para que não haja “surpresas” quando dos serviços da CPI (pizza) Mista do caso Demóstenes Torres/Carlos Cachoeira. Que as atuações do circo em plenário nacional não (es)tragam maiores surpresas.
Um(a) Cachoeira de rabos presos nesse caudaloso rio que passa pela vida do povo brasileiro, povo esse pagador do + caro imposto do mundo. E, se na república nacional, o rebuliço aos holofotes também assusta políticos e, a seus filhos que inspirariam maior perigo, na republiqueta local são dias de festejos à eleição da nova e vitalícia conselheira do TCE – PI.
“A Mesa Diretora da Assembléia Legislativa realiza hoje, às 9h, sessão extraordinária em plenário para a sabatina dos 14 candidatos e a eleição do Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (...) Após essa sabatina, os deputados votam secretamente para escolher o conselheiro (...)” (AL escolhe hoje novo conselheiro do TCE – PI/ matéria de Ananias Ribeiro/Política & Justiça/ meio norte/Teresina, 27/04/2012, A/3)
Eleita a mulher do governador do estado, secretária de saúde e deputada estadual, Lílian Martins. “Com 25 dos 29 votos disponíveis na Assembleia Legislativa do Piauí, a secretária de Saúde e deputada Lilian Martins(foto ao lado) foi eleita a nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). No primeiro discurso após a votação ela ressaltou o próximo passo é o pedido de demissão dos cargos atualmente ocupados na administração pública.” (Por Cinnara Sales. Portal AZ, 27/04/2012, 09:40/Atualizada às 12h)
por maneco nascimento
“Provisoriamente não cantaremos o amor,/que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos./Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,/não cantaremos o ódio/porque esse não existe,/existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,/o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,/o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,/cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,/cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,/depois morreremos de medo/e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.” (‘Congresso Internacional do Medo’: Alguma Poesia/www.memoriaviva.com.br/drummond/poema)
E cantaremos o medo de ter medo de todo medo que nos cerca, nos apavora e nos surpreende, seja pelo serviço oficial da corrupção, das sobretaxas que todo cidadão brasileiro tem que bancar aos cofres públicos. E que, esse rechonchudo dinheiro recolhido, escorre pelo ralo das manobras e estratégias de desvio da função do investimento do imposto cidadão.
E sobreviveremos, medrosamente, à banalidade dos mensalões, à de compra superfaturada de barcos com trânsito na pesca de interesse de companheiros e camaradas empresários; a dos empresários agentes publicitários detentores da conta pública e senhores dos laranjais a empacotarem o suco do suor do trabalhador brasileiro, transformado em moeda de troca do percurso das campanhas eleitorais de quem nunca deve perder.
E empalideceremos ao saber que empresas de construção civil, com seus gestores e amigos dos cabeças de esquemas de laranjas cachoeira abaixo da lei e acima de qualquer suspeita transformável em crime, são fichinhas que azeitam máquinas e jogos milionários às custas do recurso tributável.
Estarreceremos com a possibilidade de envolvimento de ministros e suas pastas e orçamentos, políticos e suas trocas de favores, disputas de cargos e proteção de votos, governadores e seus métodos de governo que incluem, por vezes, negócios escusos com o Cabeça do(a) Cachoeira, máquina “mortífera” da prevaricação.
Engulamos, apavorados, o risco da possibilidade de negócios com a empresa DELTA que até pouco tempo detinha licitações e obras federais, PAC Brasil, de expressão carro chefe do governo central. Os negócios, nessa altura da produção de pizza mista, apontam como foco essa DELTA, talvez uma das cabeças do mito de Quimera.
É DELTA e, no jogo dos bichos espertos, deu quina na Cabeça do Cachoeira, mas, se espremermos esse suco vitaminado, talvez dê um alfabeto grego todo.
Embora no Brasil, de excelência de percentual analfabeto que mal compreende o discurso da língua pátria, se a corrupção estiver para a “lingüística grega”, os companheiros de acordos, camaradas urubus e outros afins da sociedade dos negócios conspirarão o discurso e comportamento gregário da práxis de determinado nicho da política brasileira.
A presidenta brasileira, como boa estudantada da política de coligações, determinou pente fino nos contratos, licitações e convênios públicos que estejam na rota de colisão, ou na atmosfera do planeta DELTA, para que não haja “surpresas” quando dos serviços da CPI (pizza) Mista do caso Demóstenes Torres/Carlos Cachoeira. Que as atuações do circo em plenário nacional não (es)tragam maiores surpresas.
Um(a) Cachoeira de rabos presos nesse caudaloso rio que passa pela vida do povo brasileiro, povo esse pagador do + caro imposto do mundo. E, se na república nacional, o rebuliço aos holofotes também assusta políticos e, a seus filhos que inspirariam maior perigo, na republiqueta local são dias de festejos à eleição da nova e vitalícia conselheira do TCE – PI.
“A Mesa Diretora da Assembléia Legislativa realiza hoje, às 9h, sessão extraordinária em plenário para a sabatina dos 14 candidatos e a eleição do Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (...) Após essa sabatina, os deputados votam secretamente para escolher o conselheiro (...)” (AL escolhe hoje novo conselheiro do TCE – PI/ matéria de Ananias Ribeiro/Política & Justiça/ meio norte/Teresina, 27/04/2012, A/3)
Eleita a mulher do governador do estado, secretária de saúde e deputada estadual, Lílian Martins. “Com 25 dos 29 votos disponíveis na Assembleia Legislativa do Piauí, a secretária de Saúde e deputada Lilian Martins(foto ao lado) foi eleita a nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). No primeiro discurso após a votação ela ressaltou o próximo passo é o pedido de demissão dos cargos atualmente ocupados na administração pública.” (Por Cinnara Sales. Portal AZ, 27/04/2012, 09:40/Atualizada às 12h)
A + nova e premiada Conselheira do TCE - PI, a bendita entre a maioria da Assembléia Legislativa, senhora Lílian Martins, defende-se, politicamente, ao declarar “’Eu estou aqui, pleiteie essa vaga porque antes de ser mulher tenho uma história e estava em pé de igualdade com os outros’, ressaltou Lilian Martins.” (Idem)
Alguma esperança deve existir, fora do mundo político brasileiro, para quem não conspira nem concorda com os jogos da cepa hereditária dos cargos públicos da política nacional, seja no circuito da república central, ou no de republiquetas espelhadas no paradigma original.
Agora e hoje, prioritariamente, é preciso que o medo que não + fantasma, esteja nos rodeando e, sejamos vigilantes. Sempre!
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