sábado, 23 de abril de 2016

No 21 em 21 - o retorno

Aniversário do 4 de Setembro - segunda temporada
por maneco nascimento

Abertos os tempos de jogos culturais e festejos ao aniversariante, a Maratona Cultural consignou a Oficina e apresentação de “Dádiva” (Núcleo de Estudos Dramáticos – NED), na Galeria de Arte “Nonato Oliveira”.  A Práxis dramática deu-se das 13h às 15h. Depois o público seguiu ao Theatro 4 de Setembro e conferiu a exibição do filme “Mocambinho”, de Franklin Pires, a partir das 15h30.

Às 17h, no Salão Nobre Auditório “Chico Pereira” as homenagens foram todas voltadas ao dramaturgo piauiense. O Projeto Ciclo de Leituras Dramáticas/Coletivo Piauhy Estúdio das Artes realizou a leitura do texto “Uma carga de laranjas”, comédia chicopereireana muito divertida. 

O Salão Auditório “Chico Pereira” foi disputado pelo público e, as respostas à cena as melhores possíveis. Com a leitura dramática descerrou-se, extra e oficialmente, o novo auditório da Casa, o do Salão Nobre “Chico Pereira”.

De lá, o público desceu direto ao Café Literário “Genu Moraes” e Galeria dos Diretores. Ali houve o lançamento do livro “Lirismo antropofágico e outras iscas minimalistas”, de Marleide Lins e Yolanda Carvalho”. Atividade que rendeu um público refinado e diverso.
*****(Marleide autografa Livro ao governador W. Dias/acervo M. Lins)

O lançamento veio seguido pelo Show Mulheres 2016. Este show, originalmente realizado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março, reúne 11 mulheres entre cantoras, pianista e atrizes da cidade.

Bid Lima (atriz),  as cantoras Ana Virgínia, Bebel Martins, Darlene Viana, Gabriela Gabi Carvalho, Helena Beatriz, Laurenice França, Solange Leal, Rosinha Amorim , Sílvia Marrom e, Carla Ramos, ao piano. 

Show que aglutina diversidade de vozes e talentos, estilos e repertórios e homenagens às grandes Divas nacionais e à MPB. Bid Lima, num diferencial rebuscado, interpreta Amy Winehouse, com muita competência.

Brilhou, também, na noite, em participação especial a Orquestra de Rabecas, da Escola de Rabecas de Bom Jesus do Gurgueia. Dino Alves, o cartunista mais presente na noite boêmia do Corredor Cultural do centro da cidade, está também bendito entre as Mulheres da Casa de Madame Carla e vai contando sua história de artista, através dos cartuns que constrói, simultaneamente, das personagens cantoras que deslizam no palco.
*****(Dino Alves em traços e tintas do humor/ por Elizângela Oliveira)

Com produção de Carla Ramos e direção de João Vasconcelos, esse encontro de Mulheres gera bons momentos de leveza aos ouvidos e uma volta aos bons tempos da velha canção brasileira que nos encanta. Essas Mulheres arrebentam corações, enquanto aliviam ouvidos.
*****(foto histórica dessas Mulheres e parceiros/por Elizângela Oliveira)

A última atração da noite, segundo tempo da Maratona Cultural que começou lá pelas 6h30 da manhã e seguiu tempo regulamentar de boa energia artística, armou sons livres em fúria e profecia de paz, na força de Bia e os Becks.
*****(Bia, entre fãs e tietes e amigões/por Kaio Rodrigues)

O showzaço, no Espaço Cultural “Osório Jr.” cantou as pérolas do matiz da música nacional e, carregado de humor, felicidade artística e carisma indisfarçável de Bia e seus Becks parceiros. Essa Banda supernova da terra do sol do equador e da expansão de átomos em proteus rupestres, newtrons e elétricos ritmos revoluciona, em seus reinventados da fórmula tradição e ruptura à forma de revisitas.

Não poderia ter finalizado melhor essa ousada Maratona Cultural, senão com Bia e os Becks.
Vingou sangue pagão e sacros atos a Baco e outros elementais da cena cultural do universo conspirador da cepa artística local e quiçá de todas as frentes, fontes e sinais da melhor expressão.

Evoé, Theatro 4 de Setembro!

***** (Bid Amy Lima Winehouse: um show à parte)


fotos/imagem: (elizângela oliveira./kaio rodrigues)

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