Aniversário do 4 de Setembro - segunda temporada
por maneco nascimento
Abertos os tempos de jogos culturais e festejos ao
aniversariante, a Maratona Cultural consignou a Oficina e apresentação de
“Dádiva” (Núcleo de Estudos Dramáticos – NED), na Galeria de Arte “Nonato
Oliveira”. A Práxis dramática deu-se das
13h às 15h. Depois o público seguiu ao Theatro 4 de Setembro e conferiu a
exibição do filme “Mocambinho”, de Franklin Pires, a partir das 15h30.
Às 17h, no Salão Nobre Auditório “Chico Pereira” as
homenagens foram todas voltadas ao dramaturgo piauiense. O Projeto Ciclo de
Leituras Dramáticas/Coletivo Piauhy Estúdio das Artes realizou a leitura do
texto “Uma carga de laranjas”, comédia chicopereireana muito divertida.
O Salão
Auditório “Chico Pereira” foi disputado pelo público e, as respostas à cena as
melhores possíveis. Com a leitura dramática descerrou-se, extra e oficialmente,
o novo auditório da Casa, o do Salão Nobre “Chico Pereira”.
De lá, o público desceu direto ao Café Literário “Genu
Moraes” e Galeria dos Diretores. Ali houve o lançamento do livro “Lirismo
antropofágico e outras iscas minimalistas”, de Marleide Lins e Yolanda
Carvalho”. Atividade que rendeu um público refinado e diverso.
O lançamento veio seguido pelo Show Mulheres 2016. Este show,
originalmente realizado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, no dia 8
de março, reúne 11 mulheres entre cantoras, pianista e atrizes da cidade.
Bid Lima (atriz), as
cantoras Ana Virgínia, Bebel Martins, Darlene Viana, Gabriela Gabi Carvalho, Helena
Beatriz, Laurenice França, Solange Leal, Rosinha Amorim , Sílvia Marrom e,
Carla Ramos, ao piano.
Show que aglutina diversidade de vozes e talentos, estilos
e repertórios e homenagens às grandes Divas nacionais e à MPB. Bid Lima, num
diferencial rebuscado, interpreta Amy Winehouse, com muita competência.
Brilhou, também, na noite, em participação especial a Orquestra de Rabecas, da Escola de Rabecas de Bom Jesus do Gurgueia. Dino Alves, o cartunista mais presente na noite boêmia do
Corredor Cultural do centro da cidade, está também bendito entre as Mulheres da
Casa de Madame Carla e vai contando sua história de artista, através dos
cartuns que constrói, simultaneamente, das personagens cantoras que deslizam no
palco.
*****(Dino Alves em traços e tintas do humor/ por Elizângela Oliveira)
Com produção de Carla
Ramos e direção de João Vasconcelos, esse encontro de Mulheres gera bons
momentos de leveza aos ouvidos e uma volta aos bons tempos da velha canção
brasileira que nos encanta. Essas Mulheres arrebentam corações, enquanto
aliviam ouvidos.
*****(foto histórica dessas Mulheres e parceiros/por Elizângela Oliveira)
A última atração da noite, segundo tempo da Maratona
Cultural que começou lá pelas 6h30 da manhã e seguiu tempo regulamentar de boa
energia artística, armou sons livres em fúria e profecia de paz, na força de
Bia e os Becks.
*****(Bia, entre fãs e tietes e amigões/por Kaio Rodrigues)
O showzaço, no Espaço Cultural “Osório Jr.” cantou as pérolas
do matiz da música nacional e, carregado de humor, felicidade artística e
carisma indisfarçável de Bia e seus Becks parceiros. Essa Banda supernova da
terra do sol do equador e da expansão de átomos em proteus rupestres, newtrons e
elétricos ritmos revoluciona, em seus reinventados da fórmula tradição e ruptura à forma de
revisitas.
Não poderia ter finalizado melhor essa ousada Maratona
Cultural, senão com Bia e os Becks.
***** (Bid Amy Lima Winehouse: um show à parte)
fotos/imagem: (elizângela oliveira./kaio rodrigues)
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