quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Diana é Elas

Five Queens é "Diana dos Seus"
por maneco nascimento

Quem compareceu e confirmou: "presente!", na noite do Mostra CulturaThe, dia 23 de setembro, no Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, não deu viagem perdida. 

Curtiu Projeto que já disse a que veio e, entre ousadias e insistência em manter a arte e cultura das cenas e da música locais, diz que cidade pode ser assim pra você e pra mim e ainda ser de todas as tribos e línguas expressivas à linguagem artística.

(energia e luz em expansão poética/ft. m. nascimento)

O Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários recebeu, a partir das 20 horas, o músico e cantor Dionisio Brasil que cumpriu loas e canções, ressignificadas pelo artista ao histórico do cancioneiro da MPB, pop, rocks e outros sons da mesma atenção musical.

E, a partir das 21h50, tudo foi magia e encanto consentidos pelo "feeling" de Five Queens - Diana. Os intérpretes criadores Adriano Abreu, Dakson Mikael, José Nascimento e Samuel Alvis foram show em atenção privilegiada aos encantos e composições, recomendáveis para sucesso de sempre, criados pela grande Diana.



















(a Diana de Adriano Abreu/ft. m. nascimento)

No Bar do Clube dos Diários, entre mesas e público cliente, Five Queens esteve em lugar mais apropriado impossível, quando o assunto era tornar cena viva as músicas da compositora brasileira. 

Elas por Ela, Ela por Elas, Five Queens é toda "Diana dos Seus" e + algumas mulheres que vão surgindo de roldão, enquanto executadas as músicas e cenas, premeditadamente criativas, com dramaturgia de Samuel Alvis.


(Alvis é uma d'Elas/ft. m. nascimento)

Alvis também divide a cena com um José Nascimento, Adriano Abreu e Dakson Mikael. Defendem mulheres não só lindas para a estética teatral, como humanas e comuns, do cotidiano de amores, paixões, intrigas e brigas, convivências comezinhas do dia de mulheres pensadas por Diana e revalorizadas pelo olhar estético, técnico, plástico, dramático de Five Queens.


(a glamourosa Diana, de José Nascimento/ ft. m. nascimento)

Não há quem não se sinta atraído, envolvido pelo detalhe de figurinos, maquiagem, corpos falantes, sentimentos pululando verdades e prática do fingimento à cena posta. O coletivo Five Queens detém não só atitude artística irretocável, na licença da expressão manifestada, como também compõe criação dividida para resultado recheado de significantes e significados da arte do artista, do ator e método em expansão da luz e energia que explode para projeto sincero e detidamente artístico.

Há uma cumplicidade e solidariedade em composição teatral que a persuasão do exercício de fingir ganha a assistência sem tanto esforço, mas nunca com recepção irreflexiva. Drama e  trágico e cômico se instalam em economia e silêncios reverberados nas expressões e ebulição do sentimento das personagens construídas às mulheres de Diana e feito vidas pela mão concentrada de Adriano Abreu, Dakson Mikael, José Nascimento e Samuel Alvis, apaixonadamente impecáveis, ou se pecáveis, só em pura arte felicitada.

(Five Queens - Diana, por A. Abreu/ft. m. nascimento)

Poder de improvisação a roteiro e partitura do corpo que fala em grave e grande economia de intenções, nas vozes que vociferam no silêncio expressionista e no gênero textual de anatomias que desenham alfabetos, orações, frases e períodos de língua viva e linguagem dramática.

Uma noite inesquecível a quem viu Five Queens - Diana. Era noite de "Diana dos Seus" em suas + emblemáticas, humanas, femininas, fêmeas lobas em demarcação de território de liberdades e quebra das convenções dos comuns. Diana e as Suas.

Five Queens e Ela. Elas e Diana numa simbiose de artístico e recomendável ato de expressivo caminho de serem como são, artistas para todas as obras e canções da nossa Diana.

(a noite sem meu bem/ft. m.nascimento)

Five Queens, uma revisita à memória do teatro musical, irreverente a la dzicroquetianas, à força de quem não perdeu o bonde da história. Ganhou gás expandido e comemora a própria arte, enquanto dialoga com hits dos anos setenta e oitenta da MPB, de tradição popular, e diz que vai por ai, porque a arte que defende já tem energia de fé nunca cega.

Five Quens - Diana, às vozes sociais e vezes de Adriano Abreu, Dakson Mikael, José Nascimento e Samuel Alvis, um elogio luxuoso à memória do cancioneiro nacional e um ato de arte e teatro vivo para guardar como orgulho de ser e estar ser cultural em movimento e ebulição constante.

Evoé, Five Queens!

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