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por maneco nascimento
A Cia. Five Queens (Adriano Abreu, Dackson Mikael, José Nascimento, Samuel Alves e Temístocles Reis) & Danilo França abriram reinado de brilho musical à rainha do mix romântico-fossa-brega-nossa-show: Diana.
Em grande noite e estilo ao musical “Dianas dos seus”, com direção geral de Samuel Alves, viu-se uma elegia requintada a grande diva popular que iniciou carreira em fins da década de 60 (1969) e somou sucessos de 1973, 1975 até os anos 80, sem nunca ter sido esquecida por seus fãs.
O musical que reúne uma trupe de bailarinos, coreógrafos, atores, diretores de cena e drags queens, por decisão de estética e plástica cultural cênicas, montou praça dia 15 de maio, às 20 horas, no palco do Theatro 4 de Setembro. Um artigo luxuoso dos artistas à artista das paradas musicais brasileiras.
[Ana Maria Siqueira Iório (Rio de Janeiro, RJ), conhecida com o nome artístico de Diana, é uma cantora e compositora brasileira, do estilo Popular/Romântico. Ganhou de seu público e da mídia os apelidos carinhosos de "A Cantora Apaixonada do Brasil", “A Voz Que Emociona”, entre outros, devido ao conteúdo apaixonado e melancólico de suas canções (...)] (www.letras.com.br/acesso 17.05.2013 às 11h59)
(diva Diana/imagem: www.letras.com.br)
É essa força da cantora/compositora Diana, que ganha forma e cena no palco e tem como tecido rico, de ilustração, os intérpretes (dos seus)) em homenagem artística e despojada de sentimentalismo, em respeito liberado pela artista e sua obra que encantou muito ao povo brasileiro ao longo de sua carreira.
[(...) Diana nasceu no bairro do Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 2 de Junho, filha de D. Regina Siqueira e Sr. Osvaldo Iório. Foi no bairro do Leblon, também no Rio, que Diana cresceu (...) Com a produção de Raul Seixas, Diana alcançou as paradas de sucesso emplacando sucessos como “Ainda Queima A Esperança”, "Uma Vez Mais", "Fatalidade", "Um Mundo Só Pra Nós", "Porque Brigamos", "Estou Completamente Apaixonada" e "Hoje Sonhei Com Você". Raul Seixas compôs várias das baladas de Diana, a maioria em parceria com Mauro Motta. Rossini Pinto, talentoso produtor e compositor capixaba, ficou por conta de versionar os sucessos internacionais da época para Diana. De sua autoria são as letras de “Fatalidade”, “Porque Brigamos”, “Tudo Que Eu Tenho”, “Canção dos Namorados”, entre outros (...)] (Idem)
Traduzir música para corpos e intenções coreográficas parece tarefa fácil, mas que o digam os criadores de cena à dança. Os meninos da Cia. Five Queens sabem do “metier” e têm muito charme quando o assunto é da arte do ator. Então quando optam em projetos à dança ganham a concorrência.
Segundo Samuel Alves, não montaram o espetáculo para público específico, nem GLS, mas para o da cantora. Acertaram na moça. Agora só falta vender melhor, do ponto de mídia, a peça já quase toda pronta.
Pequenas, em vestidos glamourosos, adentram a cena e interpretam os tradicionais e emblemáticos sucessos da artista. Cada entrada, um impacto e uma energia quente que pega o público, não só pela canção, mas especialmente pelas performances apresentadas. O que poderia parecer puro transformismo vai se transformando em 5º. elemento de arte e cultura revisitadas a la “Dzi” Diana.
Os figurinos, de idéias coletivas da companhia, ganham o ponto final das mãos de Adriano Abreu, Danilo França e Samuel Alves. Diana não perdeu por esperar a homenagem, ganhou em memória reinventada. A cantora/compositora está na dramaturgia de mesas vazias, roupas íntimas espiadas, noites de “cabarés”, paixões e amores remoídos e musicalidade inconfundível dela e parceiros para sua poesia romântica e popular dos hits de sua época.
[(...) Na Polydor, grava três discos, entre 1974 e 1976. Desta áurea e produtiva fase, resultam os sucessos "Foi Tudo Culpa do Amor", "Lero-Lero", “Sem Barulho” e "Uma Nova Vida", sendo esta última uma composição que Odair José fez para Rosemary. Curiosamente, na voz de Rosemary a música não teve êxito algum, porém em 1975, gravada por Diana, foi sucesso absoluto no Brasil (...)] (www.letras.com.br/acesso 17.05.2013 às 11h59)
Adriano Abreu, Dackson Mikael, José Nascimento, Samuel Alves, Temístocles Reis & Danilo França, cada um traz sua Diana, com expressividade, domínio de dublagem e certo humor de reinvenção, da leitura vista, que permeia os versos tristes do olhar da autora intérprete ao dos intérpretes revisitadores da sempre Diana. “Dianas dos seus” é pocket show e suas pequenas e deslumbrantes cantoras “pocket sou” para fossas, bossas transversais e outras maneiras musicais que a canção brasileira gerou.
Destacável os figurinos que despem e vestem as ninons, dão-lhes atenção diferenciada de refinado cuidado com o que vestem para contar um enredo dramático de viés apropriado. Da dramaturgia de dinâmica de cena, pareceu ainda haver uma gordurinha acentuada na mudança de foco, de uma contadora da história para a outra. A agilidade do musical precisa ganhar energia continuada para que não pareça ao público que as marcas seriam de improviso mal elaborado.
Fora os silêncios que pareceram de espera de algo não programado, o musical é charmoso, elegante, rico de cultura e memória recuperadas e reveladas a público outro que não o da geração que ouviu-a nas ondas do rádio e em disco de vinil. O uso do som original dos long plays, com seus chiados característicos, mas de limpeza sonora que foge do híbrido digital, tornam o espetáculo muito + agradável de ver e de ouvir.
“Dianas dos seus” tem uma sintonia em finalizar-se bem. Cada intérprete desenvolve “sua parte” sem comprometer o coletivo.
Adriano, Dackson, José, Samuel, Temístocles & Danilo recuperam a verve elegante e quente de Dzi Croquettes, sem parecer querer ser ninguém que não sejam eles mesmos, em reunião de prazer, alegria, arte, cultura, “fingimento” à reprodução da mímesis artística. Não afetam o que melhor sabem fazer, serem artistas em domínio da própria arte.
A luz de Renato Caldas está no movimento das ondas que ganham a cor de paixão e amor revelados a mitos e metas conquistados e, se mulheres são de Vênus e os homens são de Marte, A Cia. Five Queens & Danilo França vão à luta, não perdem o dragão, douram a lua para deusas, mulheres e homens da cena teatral que a cidade desperta nesse recanto da América brasis.
A Cia. Five Queens (Adriano Abreu, Dackson Mikael, José Nascimento, Samuel Alves e Temístocles Reis) & Danilo França abriram reinado de brilho musical à rainha do mix romântico-fossa-brega-nossa-show: Diana.
Em grande noite e estilo ao musical “Dianas dos seus”, com direção geral de Samuel Alves, viu-se uma elegia requintada a grande diva popular que iniciou carreira em fins da década de 60 (1969) e somou sucessos de 1973, 1975 até os anos 80, sem nunca ter sido esquecida por seus fãs.
O musical que reúne uma trupe de bailarinos, coreógrafos, atores, diretores de cena e drags queens, por decisão de estética e plástica cultural cênicas, montou praça dia 15 de maio, às 20 horas, no palco do Theatro 4 de Setembro. Um artigo luxuoso dos artistas à artista das paradas musicais brasileiras.
[Ana Maria Siqueira Iório (Rio de Janeiro, RJ), conhecida com o nome artístico de Diana, é uma cantora e compositora brasileira, do estilo Popular/Romântico. Ganhou de seu público e da mídia os apelidos carinhosos de "A Cantora Apaixonada do Brasil", “A Voz Que Emociona”, entre outros, devido ao conteúdo apaixonado e melancólico de suas canções (...)] (www.letras.com.br/acesso 17.05.2013 às 11h59)
(diva Diana/imagem: www.letras.com.br)
É essa força da cantora/compositora Diana, que ganha forma e cena no palco e tem como tecido rico, de ilustração, os intérpretes (dos seus)) em homenagem artística e despojada de sentimentalismo, em respeito liberado pela artista e sua obra que encantou muito ao povo brasileiro ao longo de sua carreira.
[(...) Diana nasceu no bairro do Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 2 de Junho, filha de D. Regina Siqueira e Sr. Osvaldo Iório. Foi no bairro do Leblon, também no Rio, que Diana cresceu (...) Com a produção de Raul Seixas, Diana alcançou as paradas de sucesso emplacando sucessos como “Ainda Queima A Esperança”, "Uma Vez Mais", "Fatalidade", "Um Mundo Só Pra Nós", "Porque Brigamos", "Estou Completamente Apaixonada" e "Hoje Sonhei Com Você". Raul Seixas compôs várias das baladas de Diana, a maioria em parceria com Mauro Motta. Rossini Pinto, talentoso produtor e compositor capixaba, ficou por conta de versionar os sucessos internacionais da época para Diana. De sua autoria são as letras de “Fatalidade”, “Porque Brigamos”, “Tudo Que Eu Tenho”, “Canção dos Namorados”, entre outros (...)] (Idem)
Traduzir música para corpos e intenções coreográficas parece tarefa fácil, mas que o digam os criadores de cena à dança. Os meninos da Cia. Five Queens sabem do “metier” e têm muito charme quando o assunto é da arte do ator. Então quando optam em projetos à dança ganham a concorrência.
Segundo Samuel Alves, não montaram o espetáculo para público específico, nem GLS, mas para o da cantora. Acertaram na moça. Agora só falta vender melhor, do ponto de mídia, a peça já quase toda pronta.
Pequenas, em vestidos glamourosos, adentram a cena e interpretam os tradicionais e emblemáticos sucessos da artista. Cada entrada, um impacto e uma energia quente que pega o público, não só pela canção, mas especialmente pelas performances apresentadas. O que poderia parecer puro transformismo vai se transformando em 5º. elemento de arte e cultura revisitadas a la “Dzi” Diana.
Os figurinos, de idéias coletivas da companhia, ganham o ponto final das mãos de Adriano Abreu, Danilo França e Samuel Alves. Diana não perdeu por esperar a homenagem, ganhou em memória reinventada. A cantora/compositora está na dramaturgia de mesas vazias, roupas íntimas espiadas, noites de “cabarés”, paixões e amores remoídos e musicalidade inconfundível dela e parceiros para sua poesia romântica e popular dos hits de sua época.
[(...) Na Polydor, grava três discos, entre 1974 e 1976. Desta áurea e produtiva fase, resultam os sucessos "Foi Tudo Culpa do Amor", "Lero-Lero", “Sem Barulho” e "Uma Nova Vida", sendo esta última uma composição que Odair José fez para Rosemary. Curiosamente, na voz de Rosemary a música não teve êxito algum, porém em 1975, gravada por Diana, foi sucesso absoluto no Brasil (...)] (www.letras.com.br/acesso 17.05.2013 às 11h59)
Adriano Abreu, Dackson Mikael, José Nascimento, Samuel Alves, Temístocles Reis & Danilo França, cada um traz sua Diana, com expressividade, domínio de dublagem e certo humor de reinvenção, da leitura vista, que permeia os versos tristes do olhar da autora intérprete ao dos intérpretes revisitadores da sempre Diana. “Dianas dos seus” é pocket show e suas pequenas e deslumbrantes cantoras “pocket sou” para fossas, bossas transversais e outras maneiras musicais que a canção brasileira gerou.
Destacável os figurinos que despem e vestem as ninons, dão-lhes atenção diferenciada de refinado cuidado com o que vestem para contar um enredo dramático de viés apropriado. Da dramaturgia de dinâmica de cena, pareceu ainda haver uma gordurinha acentuada na mudança de foco, de uma contadora da história para a outra. A agilidade do musical precisa ganhar energia continuada para que não pareça ao público que as marcas seriam de improviso mal elaborado.
Fora os silêncios que pareceram de espera de algo não programado, o musical é charmoso, elegante, rico de cultura e memória recuperadas e reveladas a público outro que não o da geração que ouviu-a nas ondas do rádio e em disco de vinil. O uso do som original dos long plays, com seus chiados característicos, mas de limpeza sonora que foge do híbrido digital, tornam o espetáculo muito + agradável de ver e de ouvir.
“Dianas dos seus” tem uma sintonia em finalizar-se bem. Cada intérprete desenvolve “sua parte” sem comprometer o coletivo.
Adriano, Dackson, José, Samuel, Temístocles & Danilo recuperam a verve elegante e quente de Dzi Croquettes, sem parecer querer ser ninguém que não sejam eles mesmos, em reunião de prazer, alegria, arte, cultura, “fingimento” à reprodução da mímesis artística. Não afetam o que melhor sabem fazer, serem artistas em domínio da própria arte.
A luz de Renato Caldas está no movimento das ondas que ganham a cor de paixão e amor revelados a mitos e metas conquistados e, se mulheres são de Vênus e os homens são de Marte, A Cia. Five Queens & Danilo França vão à luta, não perdem o dragão, douram a lua para deusas, mulheres e homens da cena teatral que a cidade desperta nesse recanto da América brasis.
MUITO OBRIGADO PELAS PALAVRAS QUE REVELAM SÁBIOS TOQUES CÊNICOS,CONSELHOS OCULTOS DE ALGUÉM QUE SABE ASSISTIR, SE CONTAGIAR E AO MESMO TEMPO AJUDA-NOS A COMPOR MELHOR NOSSO TRABALHO. OBRIGADO MESMO.
ResponderExcluirsó há brilho onde o homem(genérico) aprendeu a polir a pérola desejada. às vezes o mergulho tem que ser + profundo que o vislumbrado de margem do canteiro das primeiras empresas de madrepérola...
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