quiçá nossa, a outrem
por maneco nascimento
Segundo José Saramago, “(...) a
bondade das pessoas não é melhor do que elas são, também sujeitas a eclipses e
contradições, constante só raramente (...)” trecho de fala de uma personagem
(José Sassa), de A Jangada de Pedra,
livro editado no Brasil 1988.
Com todas as contradições que nos possam ser imposta
s, como falhos e humanos que somos e pelas nossas atitudes que caracterizem, às vezes da lua, eclipses e ou ocasos de comportamento, ainda assim somos pessoas que lidam com a humanidade que cada um(a) possa deter em si mesma.
“Somos o que
podemos ser”, como diz o poeta.
E podemos ser mais paz, amor solidário ao outro, ouvinte e
olho que recuperam e integram razão e sensibilidade de enxergar alguém, não só
porque semelhantes, mas porque as atitudes que nos guardem ao que melhor
queiramos, a nós mesmos, podem também servir como doação a outrem, que receba
maior visibilidade de estar entre a gente, entre as gentes que compartilham
encontros fraternos e acolhem na divisão de respeito mútuo.
Ser raro pode ser pop, sucesso, Cult, distinto dos comuns.
Ser comum é que é ser raro. Popular, sem distinção de destacável e vertical. Medir
comunhão, abrir sucesso na convivência que irmane paz, amor e abraço quente que
contagie relações mais humanas.
De gestos simples, e fiel a alguém, que tal São Paulo
aos Coríntios? “Sem amor, eu nada seria”.
Feliz natal e novos encontros, neste novo ano que se
aproxima. Que curem pela arte, cultura, ciência, fé na vida, no outro e no que
virá por seguir e cultura de paz e amor. É o que desejamos, nosotros, a todo(a)s + que sintonizam humanidade que comporte Amor.
Que O Amor, de Maiakovski, nos alcance e a Terra ainda seja solo, morada, mãe e acolhedora, quem nos pare e nos guarda, quando a ela retornamos.
Feliz Natal!
Bom ano que nos alcance nesse 2017.
fotos/imagem: (reprodução web)
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