terça-feira, 18 de outubro de 2016

As Divas

e os Brothers pop são #FAMA!
por maneco nascimento

Cláudia Simone, Gislene Danielle, Lucas Coimbra e Vieira Neto (Kiko), esse(a)s vozes ouro, a cereja "delicious fruit" do bolo da festa #FAMA#emtemporeal, que foram show na estreia, deste último final de semana, 15 e 16 de outubro, no Theatro 4 de Setembro, às 20 horas.

Para #FAMA#emtemporeal, Cacau, Gil, Coimbra, Kiko e, ainda, o contrabaixista do musical, Machado Jr., que cantou "Footloose", intimista acústico, em companhia da escaleta quente de Fábio Mesquita, realizaram a arte de bem cantar, na primeira temporada, a de estreia, do espetáculo imerso nas trilhas, músicas, musicais, cinema, teatro, shows pop e rock e teatro musical nacional.

Um arroubo de felicidade musical, teatral, artístico-técnico, compondo a cena que cresce aos olhos da plateia que se vê enleada em metateatro, cinema projetado, musicais revisitados e canções pop rock das maiores estrelas de todas as épocas festejadas.

Cláudia Simone, que inicia sua participação em "Como Nossos Pais" (Belchior), sucesso do Show Falso Brilhante, de Elis Regina, também brilha + em "Bete Balanço" (filme homônimo) e "Vogue" (Madonna) e em diálogos de outras grandes canções, quando divide a cena com Gil, Coimbra e Kiko.

Cláudia detém uma força de cantar e se impor como intérprete, que não nega o sangue pagão familiar, herdado da brilhante Bebel Martins. Cacau assegura beleza, presença, talento e átomos expandidos, enquanto dramática força de cantar e assinar o próprio nome em tudo que faz e para #FAMA#emtemporeal fez +. Faz bem ouvir cantar Cacau.

A entrada de Gislene Danielle começa muito bem, já de início, na metalinguagem da cena, quando concorre a uma vaga no espetáculo que será montado em 15 dias.


Depois Ela reaparece em homenagem de voz, presença e arte de cantar na "The hell are alive” (A Noviça Rebelde, na cena clássica em que a personagem corre e canta no campo montanhez). 
Também brilhante em "New York, New York" (musical e filme Cabaret), ao lado de Vieira Neto (Kiko); "Mamma Mia" (ABBA/ filme Mamma Mia), dividindo a cena com Lucas Coimbra e a outros bons momentos dinâmicos. 

Espetáculo em que o(a) intérprete é peça dentro, em tempo real, o tempo todo, Danielle compõe sua trilhada voz, a uma erudição pop, em todo o conjunto da obra dramatúrgico musical que instala o(a)s artistas como ponto chave da felicidade sonora e cênica apresentada.
Vieira Neto, por não ter tido, até peitar de frente com #FAMA#emtemporeal, nenhuma incursão pelo mundo do teatro, por onde Cacau, Gil e Lucas já têm passagem, é de impactante aparição. Desde que faz o teste para o musical em "All my loving" (Beatles) já define presságio de luz que clama atração fatal em noite adentro. "New York, New York" e em todas as demais canções, que incide reforço de coro, back vocal e presença musical caliente, faz por merecer a força de coração que pulsa emoção de ser artista.



Em "Maniac", outro momento de gerar  a própria cena dialógica, divide a cena com a bailarina (Jeciane Sousa), quando reproduzem diálogo dançante do filme Flash Dance. Se já vencia desde o teste com a canção dos Beatles, em "Maniac" investe o ator e, no desafio de encenar, não perde a deixa e a natureza trata de realizar o amante, em potencial, que pulsa do intérprete ao ator. Diz que sabe +, quando fala o coração do artista.

                                        *****(jeciane sousa em flagrante de vany fortes)

Lucas Coimbra desempenha, no espetáculo, bons  momentos e concentradas personagens. Diretor musical que conduz, junto com João Vasconcelos (Diretor geral) e Adriano Abreu (Diretor de cena) e Chica Silva (coreógrafa), o mapa dramático musical e, os testes de cantor(a) ao espetáculo; ator/diretor musical em tempo real, intérprete de outras belas canções e uma econômica graciosidade ao cantar. 
Defende muito bem a boa parte que lhe cabe nas canções e, se veste, em alusão elogiosa, a Gene Kelly, com um registro vocal que lembra o do ator, dançarino, cantor, coreógrafo, produtor e diretor norte americano. 

Na "Singin in the rain (do filme Dançando na Chuva) divide a cena com Chica Silva, que executa a mis-èn-scene de sapateado no palco da chuva lúdica. Coimbra converge tranquilo ao todo do espetáculo e está lá assomando a alegria de escolher-se ao #FAMA#emtemporeal.

Machado Jr., na personagem de contrabaixista e cantor intimista para a canção "Footloose" (filme Footloose Ritmo Louco) não perde o ritmo e está para o espetáculo, como a música, a composição, a poesia e seus cordas de aço estão para a própria carreira. Soma nome, talento e arte de defender música. E o faz em #FAMA#emtemporeal.

A música se garante (Fábio Mesquita, piano e escaleta), Lucas Coimbra (Direção musical), Lucas Santana (guitarra), Machado Jr. (contrabaixo) e Roberto Carvalho (bateria). 


As vozes (Cacau[Cláudia Simone], Gil[Gislene Danielle], Coimbra[Lucas Coimbra], Kiko[Vieira Neto] e Machado[Machado Jr.]) são o diferencial, na cidade, na música, no espetáculo musical, na cena em tempo real que cresce à fé e impetuosidade cênica de propósitos artísticos definidos.

Somem-se ainda o(a)s bailarinos Chica Silva, José Carlos Santos, Robert Rodriguez e as atrizes Edithe Rosa  e Stella Simpson (que acumula arte de figurinos e caracterização), o Balé da Cidade de Teresina + a luz, de Pablo Erickson ; a gerência de som, de Fabiano Bezerra; a operação de vídeo-exibição renderizado, de Márcio Brytho e a gerência de palco, de Antonio José, que amplificam o bom resultado conseguido ao sabor de time que joga junto, é campeão junto.

#FAMA#emtemporeal tem a alegria de brasis, o talento bossa nossa, a ousadia que infere quebrar paradigmas e reinventar a cena posta e, especialmente, imprime artistas-solo e em coletivos nas suas melhores expressões de amor e prazer de ser e viver vida de artista na cena apropriada.

É mesmo para Divas e Brothers pop que deitam na #FAMA#emtemporeal.

fotos/imagem:
jeciane sousa em voo, (de Vany Fortes)
outros flagrantes (Luciana Marreiros)

Nenhum comentário:

Postar um comentário