FestInBonPI é magia
por maneco nascimento
5 dias de magia, fantasia, lúdico, felicidade e alegria,
humor, estripulias, emoção e prazer orgulhoso de animar vidas de Bonecos.
Qualquer substantivo adjetivado, ou qualquer interpretação que se possa dar ao
mundo mágico, em onda de animados, que percorreu a cidade e Equipamentos
culturais e espaços outros que receberam espetáculos de Bonecos, seria pouco para a Teresina em tempo de Festival de Bonecos.
Foi um fantástico diálogo de estéticas, linguagens, estilos,
particularidades expressivas de manipular, vocalizar, intervencionar a anima títere às forças de arte de
ator/atriz manipuladores de mamulengos, fantoches, expressivos de sombra, de vara, de
manipulação direta e ou indireta.
De títeres vivazes e cheios de alegria, em representação das
vozes e falas sociais das estações de memórias e história construídas às mãos e
corpo de manipuladores do brinquedo, em boas e velhas tradições da arte de
confeccionar, compor, criar e animar enredos populares às vidas de Bonecos.
I Festival Internacional de Bonecos do Piauí – FestInBonPI
foi um sucesso para todos os gostos, públicos, espaços percorridos e à diversidade criativo plástica apresentada
a cada empanada, caixa mágica de contar e cantar as histórias enredadas.
Marionetes, Muppets, Bonecos de Luva, de mesa, vareta, de
vara, de fios, de sombra. Dos mamulengos tradicionais nordestinos (Piauí, Rio Grande do
Norte) e variações para animados de Brasília e Rio Grande do Sul, às
expressões dinâmicas aos tipos de Cuba, Chile, Patagônia – Argentina, Peru.
O Teatro "Torquato Neto", a Praça Pedro II, bairros da cidade e outros Equipamentos culturais receberam cada riso, um
humor apropriado da própria experiência. Cada joia, uma pérola apurada ao tempo
e maturidade da madrepérola trabalhada.
“Bonecrônicas”, da Anima Sonho (RS/Brasil) um diverso de
apreensão da linguagem e humor mass media, indústrias culturais revisitadas e experiências da melhor tradição em
viagem pelo mundo encantado dos Bonecos e o dialogismo com os mestres Javier
Villafañe, Guaira Castilla, os irmãos Di Mauro e muitos outros de expressados
dinâmicos.
“Histórias de Chile! Para Imaginar!”, da Cia Liberarte, um
belo intercurso da pantomima com falas diretas a bonecos, em diverso de linguagens
de manipulação. Histórias da cultura popular chilena ganham força e
expressionismo mímico, com identidade à estética do francês Marcel Marceau, na aplicação às intervenções do ator manipulador narrador dos enredos.
(Histórias de Chile!.../Chile//foto: m. nascimento)
A Cia. Bet Burgos, do Peru, nos brindou com libelo de
emoção, detalhismos de expressão e histórias comoventes da natureza humana
expiada na vida de Bonecos. “Mírame um Ratito”, com a atriz-manipuladora dos
títeres, Betssy Burgos, deixou uma bela memória à cidade de um delicado
trabalho de amor e arte para humanidades ativadas no diálogo mágico dos
manipulados.
(cia. Bet Burgos "Mírame un Ratito"/fotos; j. carlo)
O folclore e culturas de tradição cubanas ganham alegria,
técnica e arte plástica em “Folklor de Cuba”, da Cia. Nueva Línea. Espetáculo
ao mesmo tempo lúdico e, no paralelo, as atrizes aproximam o público do
discurso político e informam sobre seu país e os dias que marcam suas histórias
de vida. Marionetes negras, marotes e bonecos de sombra contam a história
ancestral cubana, com muita alegria, música e canto e humor peculiar da
estética aplicada.
(Folclore de Cuba. Cuba/fotos: jorge carlo)
Da Patagônia, na Argentina, veio a Cia. La Pelela Títeres
como o assomado de alegria e magia políticas para adaptação de obra popular de
Cervantes, “El Qui-Jote de La Mancha”. Histrionismo concentrado em estilo,
estética, plástica e dramaturgia aos tipos populares intertextualizados à
literatura universal. Uma beleza de cena na dinâmica de Bonecos.
(a alegria em Don Quixote de La Mancha. Patagônia.Argentina/ft: m. nascimento)
Do Piauí, Brasil, um dos nossos mais tradicionais e queridos
bonequeiros fez alegria, com “A Flor do Mamulengo”, da Cia. Mamulengo
Fantochito, de Afonso Miguel. As personagens populares nordestinas e os
impactantes bichos devoradores de gentes, como a Cobra grande, ganham a platéia
infantil e, de quebra, a adulta, envolvida com os enredos divertidos. Há
cinqüenta anos animando o mundo de mamulengos, Afonso Miguel, é orgulho de
tradição mantida.
(Chicão e Afonso Miguel: "A Flor do Mamulengo"/ft: m.nascimento/j. carlo)
(Wellington Sampaio e sua peleja de "Jeca Valentão"/ft: jorge carlo)
Josivan e Daniel de Chico Daniel, companhia do Rio Grande do
Norte, Brasil, também realizaram boa peleja de seus tipos populares da seara
potiguar, no espetáculo “Os Herdeiros de Chico Daniel”. Graça e riso e
surpresas tiradas da empanada para encanto de infantes.
Também do Piauí, Brasil, a Cia. do Riso, com o espetáculo “Chapeuzinho Vermelho”; Cia. Teatral Mamularte e seu “O Casamento do Zé Pretin com a Filha do Coroné, Zeca Leão; o Grupo Biboca, com o divertido “Jeca Valentão” e a Cia. Isaque, ilustrando fantasia com “Procurando Chocolate”.
Cada
artista, manipulador, história contada e tipos reinventados, à memória popular
da identidade nordestina, traz uma graça, um humor peculiar e um recorte, do
mesmo tema e tipos que compõem a força dos criadores e divulgadores da arte de
Bonecos piauiense.
“O Mangador”, de Brasília, Brasil, desembarcou em Teresina,
através da Cia. Mamulengo São Saruê, ao repercutido de personagens de tradição, como Benedito, Capitão João Redondo, Margarida, Boi da Cara Preta e a Cobra
Cabriola que envolvem até os mais desavisados e geram uma felicidade ímpar.
(O Mangador. BSA/ foto m. nascimento)
O I FestInBonPI, cumpriu muito bem seu papel de abrir
fronteiras ao diálogo à arte do teatro de Bonecos. Ampliou a intercomunicação
por meio de oficinas, exposição, espetáculos nacionais e internacionais, em espaços
de câmara e praças e outros alternativos e atraiu interesse de recepção e
marcou a cidade, como iniciativa dessa linguagem.
E repercutindo diálogo entre países e arte bonequeira, a
língua foi o menor problema, a comunicação foi eficientizada, através da arte e
cultura do anima títeres.
Parabéns à iniciativa do bonequeiro Chagas Vale e sua parceira de palcos, Talita do Monte, das empanadas, histórias, cantos e outras memórias de tradição, por
concretizarem evento de tão boa monta.
(Betssy Burgos[Peru] e Talita do Monte [Teresina Piauí Brasil]/ft: m. nascimento)
Os resultados demarcam a cidade que
recepcionou a ação artística e aos artistas estrangeiros que demonstraram muita emoção e
felicidade por estarem em Teresina, Piauí, Brasil. A onda de alegria contagiou a
todos.
Evoé, I FestInBonPI!
fotos/imagem: (Jorge Carlo e Maneco Nascimento)
PLENAMENTE AGRADECIDA COM OS TEXTOS DETALHADOS DE CADA OBRA E O CARINHO NA OBSERVAÇÃO DOS DETALHES. NOSSO TRABALHO GANHA MAIS SENTIDO QUANDO PESSOAS COM SUA SENSIBILIDADE E CREDIBILIDADE SE MANIFESTAM. GRANDE ABRAÇO! TALITA DO MONTE
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