“Meus Versos” na canção
por maneco nascimento
“(...) Custa tão pouco sentir felicidade (...) Uma viola bem tocada/Uma canção... uma canção de ninar/Custa tão pouco sentir felicidade/Que em qualquer canto/Ou em qualquer idade/É possível alcançar” (Fácil ser feliz/Tetê Frota)
Terezinha Frota lançou, dia 05 de abril de 2013, às 20h, no palco do Complexo Cultural do Matadouro – Teatro do Boi, o CD “Meus Versos” em que apresentou doze composições, próprias e duas, outras, de dois “bambambans” da MPB, Cartola (Cordas de Aço) e G. Pereira & Dorival Caymmi (Falsa Baiana/Saudade da Bahia). Um luxo para show bem arranjado.
“Meus Versos” - o CD, tem arranjos de Anderson Nóbrega, que já é um bom negócio musical, de parcerias, à nossa velha e nobre MPB que, por hora, ainda sobrevive a dias de morte decretada. Um acuidado trabalho, colhido, da matemática de cifras e da química de poeta com o arranjador, para efeitos musicais.
“Meus Versos” o show de lançamento, teve a Direção Musical & Piano, de Daniel Scooby; Violão & Guitarra, de Josué Costa; Bateria & Percussão, de Bruno Moreno; Kerolaine Santos, no Contrabaixo e João Filho, no Sax & Flauta. Um afinado elenco, de músicos e instrumentos, para momento estrita e refinadamente profissional.
Tetê Frota conseguiu apresentar segurança e domínio de palco na estréia em Teatro. Sem se fazer de rogada, cumpriu o “mètier” e deixou um gostinho de quero +. Afinada e, de registro vocal, contralto, em fé de música bem compreendida, não ficou a dever a nenhum show que tenha visto, na cidade. Sabia o que estava fazendo e, especialmente, o que estava cantando.
Quando soltou a sua voz, o público entendeu que era uma entrega musical, com diria o Gonzaguinha. As participações de Solange Frota, em “O Samba”; Caio Costa, em “O Amor voltou” e Dalmir Filho, em “Só Saudade”, outro trunfo de delicados tons e sons divididos em palco, na soma de talento, timbres e felicidade em canção brasileira, feito melodia sentimental, e rara.
As composições de Tetê ganham a gente, porque não perdem o tempo, nem as horas da poeta, traduzida na cifra musical. Pelo simples, pelo comum, cotidiano entregue à sorte e riscos da palavra à música.
“Poema Fácil ser Feliz”; “A Rosa, a Rocha e o Amor”; “Deixa de Drama”; “Já vou tarde”; “Um cantinho”; “Sem argumento”; “Salve o Poeta”; “Uma homenagem, uma saudade”; “Bad boy, bad lobo”. Licenças poéticas, em homenagem à música brasileira, de cunho do “eu canto porque o instante existe” aos outros ouvidos que se afinam na canção.
“Meus Versos”, de Tetê Frota, uma ótima pauta cultural na cidade que não tem + fim. Em show, aos que puderam assistir, ou em CD, a quem desperte a curiosidade de ouvir, é uma obra recomendável. Vale a pena conferir esse sinal composicional, da poeta e autora musical, que também canta e, os males espanta, quando entra em palco e se entrega à ribalta.
Valeu, Tetê! Teus, “Meus Versos”, são nossos. Já no mercado, fonografado, agora só falta encorpar-se no show biz.
por maneco nascimento
“(...) Custa tão pouco sentir felicidade (...) Uma viola bem tocada/Uma canção... uma canção de ninar/Custa tão pouco sentir felicidade/Que em qualquer canto/Ou em qualquer idade/É possível alcançar” (Fácil ser feliz/Tetê Frota)
Terezinha Frota lançou, dia 05 de abril de 2013, às 20h, no palco do Complexo Cultural do Matadouro – Teatro do Boi, o CD “Meus Versos” em que apresentou doze composições, próprias e duas, outras, de dois “bambambans” da MPB, Cartola (Cordas de Aço) e G. Pereira & Dorival Caymmi (Falsa Baiana/Saudade da Bahia). Um luxo para show bem arranjado.
“Meus Versos” - o CD, tem arranjos de Anderson Nóbrega, que já é um bom negócio musical, de parcerias, à nossa velha e nobre MPB que, por hora, ainda sobrevive a dias de morte decretada. Um acuidado trabalho, colhido, da matemática de cifras e da química de poeta com o arranjador, para efeitos musicais.
“Meus Versos” o show de lançamento, teve a Direção Musical & Piano, de Daniel Scooby; Violão & Guitarra, de Josué Costa; Bateria & Percussão, de Bruno Moreno; Kerolaine Santos, no Contrabaixo e João Filho, no Sax & Flauta. Um afinado elenco, de músicos e instrumentos, para momento estrita e refinadamente profissional.
Tetê Frota conseguiu apresentar segurança e domínio de palco na estréia em Teatro. Sem se fazer de rogada, cumpriu o “mètier” e deixou um gostinho de quero +. Afinada e, de registro vocal, contralto, em fé de música bem compreendida, não ficou a dever a nenhum show que tenha visto, na cidade. Sabia o que estava fazendo e, especialmente, o que estava cantando.
Quando soltou a sua voz, o público entendeu que era uma entrega musical, com diria o Gonzaguinha. As participações de Solange Frota, em “O Samba”; Caio Costa, em “O Amor voltou” e Dalmir Filho, em “Só Saudade”, outro trunfo de delicados tons e sons divididos em palco, na soma de talento, timbres e felicidade em canção brasileira, feito melodia sentimental, e rara.
As composições de Tetê ganham a gente, porque não perdem o tempo, nem as horas da poeta, traduzida na cifra musical. Pelo simples, pelo comum, cotidiano entregue à sorte e riscos da palavra à música.
“Poema Fácil ser Feliz”; “A Rosa, a Rocha e o Amor”; “Deixa de Drama”; “Já vou tarde”; “Um cantinho”; “Sem argumento”; “Salve o Poeta”; “Uma homenagem, uma saudade”; “Bad boy, bad lobo”. Licenças poéticas, em homenagem à música brasileira, de cunho do “eu canto porque o instante existe” aos outros ouvidos que se afinam na canção.
“Meus Versos”, de Tetê Frota, uma ótima pauta cultural na cidade que não tem + fim. Em show, aos que puderam assistir, ou em CD, a quem desperte a curiosidade de ouvir, é uma obra recomendável. Vale a pena conferir esse sinal composicional, da poeta e autora musical, que também canta e, os males espanta, quando entra em palco e se entrega à ribalta.
Valeu, Tetê! Teus, “Meus Versos”, são nossos. Já no mercado, fonografado, agora só falta encorpar-se no show biz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário