Elis, Elis!
por maneco nascimento
Um arrastão de luz bateu às portas do Brasil em 17 de março de 1945, lá pelas terras do rio grande, na Porto Alegre do sul do país. Elis Regina Carvalho Costa, já aos 11 anos experimentava vida de artista ao se apresentar na Rádio Farroupilha, ensaiando seus primeiros trinados como cantora.
Das experimentações à profissionalização conseguiu contrato efetivo na Rádio Gaúcha em 1959 e num salto em construção pisou no Rio de Janeiro, em 1960, onde gravou o primeiro “compact disc” nas ondas da Continental. Em 1961 a menina moça com seu “Viva a Brotolândia”, primeiro “long play”, arriscava a calçada da fama com rocks baladas e voz em franquíssimo processo de afinação.
(elis em álbum de família/foto reprodução)
(elis em álbum de família/foto reprodução)
Volta a Porto Alegre e, em 1964, ano emblemático à história de um Brasil de brigadeiros, retorna definitivamente ao Rio. Na TV Rio trabalha ao lado de Jorge Ben, Wilson Simonal e outros. A canção brasileira chegou + forte fosse para fins de verão, ou ao diverso de outras estações, em 1965. Edu Lobo, Vinícius de Moraes e Elis Regina levaram o 1º. Lugar no Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior. Um sentimento em voz, força e alma concentrada de “Arrastão” invadiu o Brasil para sempre com a arte de “Eliscóptero”.
(elis regina/foto reprodução)
Nasceu naquele festival da canção “Essa mulher” que seria a maior cantora do Brasil, para bossas e outras notas. Intérprete de dores, amores, as alegrias, canções de amor e de amigo. Para “O Bêbado e a Equilibrista”, com "Fé cega, Faca amolada” em “Romaria” fosse para “Roda”, “Atrás da porta”, ou em dias de “Águas de Março”, refletiu-se em “Como Nossos Pais” e lembrou que “Aos nossos filhos” e para “Casa no Campo” o “Transversal do Tempo” pode ser até uma “Brincadeira de Roda”.
Entre as maiores improvisadoras do mundo, Elis foi furacão para córregos, águas mansas e mares bravios que abrigassem o “Corsário”, que em “Aviso aos navegantes” cunhou sempre a “Canção da América” com “Fascinação”. Essa nossa Pimentinha arretada cantou loas às mulheres do Brasil, como “Doce Pimenta”.
(elis/nerophotosnapview.file9/reprodução)
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“Ela” fosse “Cruz de Cinza, Cruz de Sal” vinha em doce canção ao “Sonho de Maria”, à “Vida de Bailarina” e, feito “Cartomante”, mostrava “O que foi feito de Vera”, “As Memórias de Marta Sare”, a “Mulata Assanhada” e a “Nega do cabelo duro”, os dias de “Mulheres de Atenas”, “Osanah”, “Joana Francesa”, “Maria do Maranhão”, “Maria Rosa”, “Maria, Maria”, “Luiza”, “Madalena”, “Rosa Morena”e “Sá Marina”. Apontou “Dinorah, Dinorah” e disse que “Teresa sabe sambar”.
A eterna madrinha do jovem Gil, de Fagner, de Ivan, Belchior, João Bosco e Aldir, Marcos e Paulo C. Valle, Renato Teixeira. Comadre de Milton. Amiga de Rita, Chico, Francis Hime, Vinícius, Edu, Baden, Adoniran, Tom Jobim. Cantou Roberto, Dorival, Nelson Cavaquinho, Dolores, Dori Caymi, Ary, Caetano, Gonzaguinha, Sueli e Abel, Tavito e Zé Rodrix, Tunai e Sérgio Natureza, Fátima Guedes e um mundo de outros grandes compositores brasileiros.
(elis e adoniran/nerophotosnapview.files9/reprodução)
(elis e adoniran/nerophotosnapview.files9/reprodução)
Rivalizaram-na com Nara e outras belas vozes nacionais sem que buscasse ser “Calcanhar de Aquiles” pois não plantou "Bolero de Satã". A “Corujinha” que nunca foi “Bicho do mato” foi quem primeiro gravou Beatles por essas bandas e também louvou Violeta Parra e Mercedes Sosa, “Gracias a La Vida”!
Três décadas sem que se esqueça do belo sorriso e canto gracejado em doce suing. A “Fotografia” ainda está muito viva, memórias de “Retrato em Branco e Preto” sempre nos colhem num “Alô Saudade” como se fosse “Canção do Sal”, mas como “As Aparências Enganam”, as “Folhas Secas”, mesmo que, à primeira vista, nos possam arremeter a um “Canto Triste”, o “Amor Demais” à profissão encarada por Elis leva-nos ao prazer das doces lembranças de quem interpretou também em “Altos e Baixos” e que depois das promessas de “Brigas nunca mais” sonhou com o “Bom Tempo”.
Elis, Elis! A “Felicidade” que “O compositor me disse” em sua voz é o que há de melhor “Consolação”. E sei que no frigir dos ovos, tirados os “Nove Fora”, no momento do “Gol anulado” em que o país viu a voz do Brasil partir para “Nova Estação” e navegar por outro “Cais”, tive que aprender que “Se eu quiser falar com Deus” tenho que compreender que o “Último canto” de sua presença não é nenhum “Canto Triste” e você continua a reverberar “Até o fim”.
Elis, Elis! A “Felicidade” que “O compositor me disse” em sua voz é o que há de melhor “Consolação”. E sei que no frigir dos ovos, tirados os “Nove Fora”, no momento do “Gol anulado” em que o país viu a voz do Brasil partir para “Nova Estação” e navegar por outro “Cais”, tive que aprender que “Se eu quiser falar com Deus” tenho que compreender que o “Último canto” de sua presença não é nenhum “Canto Triste” e você continua a reverberar “Até o fim”.
Embora nosso sentimento “Fechado para Balanço” guarde-se em álbum de “Saudade do Brasil”, nunca estará perdido. Recorda-se das boas memórias da performance de técnica poderosa e fôlego hercúleo para fazer valer seu canto, fosse por “Bala com Bala”. E mesmo que em tom + alterado dissesse “Basta de clamares inocência”, sabia que “Nada será com antes” e acabava dando “Aquele abraço” no melhor da canção brasileira.
Como, também, representante de “A voz do morro” brincou de “Anos blues” para “Bodas de prata” e “Canção de não cantar”. Então quando se pensar em Elis será para se confirmar que não há “Cadeira vazia”.
E, com todo seu bom humor, ao ser inquirida sobre a própria ausência, a Pimentinha responderia que “É de manhã”, que é tempo de “Canção do Amanhecer”. Aos insistentes em investir à “Caça a raposa”, talvez gracejaria: “Eu, hein, Rosa”, “Diz que fui por ai” porque a “Eternidade” é uma bela “Estrada do Sol”.
fonte de pesquisa: *bloguol/elisreginapimentinha.zip.net
*wikipédia, a enciclopédia livre
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