Teatro para os seus
por maneco nascimento
Os alunos e alunas das Oficinas de Arte do Teatro Municipal João Paulo II encerraram curta temporada do espetáculo “Baile do Menino Deus”, nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2011, às 19 horas, na Praça Aberta do TMJPII, como montagem à Mostra de Resultados – 2º. Semestre.
O trabalho coletivo envolveu oficinas de balé clássico; dança contemporânea, com variações para pesquisa popular, jazz e dança de salão; teatro e literatura dramática; alfabetização do corpo – grupo da 3ª. Idade e percussão. Obteve uma resposta positiva da comunidade que assistiu ao ato manifestado a desenho para linguagem de teatro de arena.
(elenco do Baile do Menino Deus/ foto: Roger Ribeiro)
(elenco do Baile do Menino Deus/ foto: Roger Ribeiro)
As oficinas de Balé Clássico, que abrigam crianças de sete a doze anos e a partir de coreografias de Graciane Sousa, “Estrelinhas – Céu do Sertão”, “Anjo Bom”, “Coco embolada”, e “Boi”, apresentaram nuances de disciplina, equilíbrio da técnica já apreendida e graciosidade do empenho desenhado à cena vista.
(turma de clássico/foto: Roger Ribeiro)
(turma de clássico/foto: Roger Ribeiro)
As oficinas de Dança Contemporânea trouxeram resultados a partir de coreografias de Beth Bátalli, duas para a turma infantil, “Boca de Forno” e “Burrinha” e duas para a turma adulta “Entrada dos Reis do Oriente” e “Beija Flor e Borboleta”. Fernando Freitas, Oficina de Dança Contemporânea, preparou uma coreografia para a música “Jaraguá” e uma para a Oficina de Dança de Salão “Feira de Mangaio”.
(turma contemporâneo infantil/foto: Roger Ribeiro)
Kelly Lustosa, instrutora da Oficina de Jazz, criou a coreografia para “Ciganinha” e Valdemar Santos, com a Oficina de Dança Contemporânea e Pesquisa Popular, desenvolveu a coreografia “Caboclinhos”. Roger Ribeiro, da Oficina de Teatro e Literatura Dramática, ficou responsável pela facilitação dos atores mirins e jovens que contaram o enredo do “Baile do Menino Deus”. O resultado se inscreve em cena.
(turma de teatro e literatura dramática/foto: Roger Ribeiro)
Bid Lima e Vanice Ribeiro, com a turma da 3ª. Idade – Alfabetização do Corpo, orientaram a performance a um coro grego, composto de 23 vozes de senhoras com idade de 50 a 85 anos. Aptas a encenarem a partir de exercícios lúdicos de dança e teatro, as atrizes da Oficina Alfabetização do Corpo foram show de concentração e coletivo dramático bem afinado.
(turma alfabetização do corpo - 3a. idade/foto: Roger Ribeiro)
(turma alfabetização do corpo - 3a. idade/foto: Roger Ribeiro)
Para o “gran finale” de o “Baile do Menino Deus” a Oficina de Percussão, facilitada pelo instrutor Luis Monteiro, foi quem preencheu o salão à festa do Baile proclamado durante todo o enredo.
Quem viu o espetáculo, bastante concorrido pelo público da comunidade, afirmou ter gostado do teatro para os seus. Crianças, adolescentes, jovens e adultos do bairro Dirceu e entorno representaram e se representaram bem, enquanto artistas das cênicas, com brilho particular às danças provocadas e às cenas dirigidas.
(elenco do Baile do Menino Deus/foto: Roger Ribeiro)
Na platéia, família, amigos, vizinhos, curiosos e todo o público que acorreu às festas do “Baile do Menino Deus”. A dramaturgia adaptada sedimentou-se em texto e desenho original da dramaturgia de Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima. Autores cearenses, criaram um rico e renovado mundo lúdico apropriado de cantigas de roda, manifestações populares de reisados, feiras, maracatus e coco embolada, entre outras interfaces da cultura nordestina e ampliaram o leque ao culto popular da história e memória orais do Brasil nordeste.
(artistas e público do Baile do Menino Deus/foto: Roger Ribeiro)
Na platéia, família, amigos, vizinhos, curiosos e todo o público que acorreu às festas do “Baile do Menino Deus”. A dramaturgia adaptada sedimentou-se em texto e desenho original da dramaturgia de Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima. Autores cearenses, criaram um rico e renovado mundo lúdico apropriado de cantigas de roda, manifestações populares de reisados, feiras, maracatus e coco embolada, entre outras interfaces da cultura nordestina e ampliaram o leque ao culto popular da história e memória orais do Brasil nordeste.
(artistas e público do Baile do Menino Deus/foto: Roger Ribeiro)
O “Baile do Menino Deus”, adaptado para a realidade dos alunos e alunas das oficinas de Arte do Teatro Municipal João Paulo II, ganhou a cor da identidade local, sem perder a referência natural da vida cultural do universo nordestino. Revelou a prática que melhor aproxima a arte do artista que se reconhece na descoberta da própria identidade.
(baile final/foto Roger Ribeiro)
(baile final/foto Roger Ribeiro)
Foram três dias de alegria, orgulho e cena viva recheada de esforço, em grupos, para uma releitura do nascimento do menino Deus. As oficinas de arte do TMJPII cumprem o papel a que se propõem, estão praticando cultura e renovando espíritos cidadãos e cooperativos da arte de se integrar.
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