sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Um conto de fadas

reais
por maneco nascimento

Um conto de fadas reais representando, entre outras atribuições, vidas de fadas que dançam em "No reino dos Contos de Fadas", espetáculo de final de ano da Cia. Ballet Marinalva Gamosa e Balé Jovem do Piauí (projeto social da professora, coreógrafa e bailarina Marinalva Gamosa).

A magia em dança, arte cênica e estética do clássico, se apresentou nos dias 02 e 03 de dezembro, sempre às 19 horas, no palco do Theatro 4 de Setembro.

Mais de uma hora de técnica em arte do balé clássico, reproduzido para aluno(a)s da escola de dança. Os contos de fadas e fábulas tradicionais vão surgindo no gracioso curso dos mapas coreográficos preparados para a recepção da plateia que acorreu ao 4 de Setembro.

Nunca é demais se presenciar o resultado de horas e horas de aulas e métodos de ensino aprendizagem da dança clássica, quando estas chegam como produto final, que envolve aprendizes e feiticeiro(a)s dedicados, em concentração da práxis dançada de corpos que falam pela linguagem fim.

Segundo Ana Gamosa, uma das que faz parte da família da Escola, que fez as vezes de apresentar o elenco e convidados envolvidos no espetáculo, são cinco anos de dedicação para que se possa repetir a alegria das apresentações que se realizam. Lembrou, Ana, que o Projeto Balé Jovem do Piauí tem como prerrogativa abrir possibilidades de dança clássica a crianças carentes.

(Lobo mau e Gato de Botas[Jonny) e uma chapeuzinho/foto M. Gamosa)

Os resultados se fazem ver na diversidade das bailarinas que entram e saem de cena e sempre com alegria, virtuose do gracioso e técnica e estética aplicadas na arte e prazer de dançar. Gatinhas, Gato de botas, fadas, Lobo mau e chapeuzinhos vermelhos, entre outras personagens, do reino dos contos de fadas, fizeram bem a lição de casa e de cor e sempre deixam uma alegria orgulhosa também para quem vê.









(cena das Fadas/foto Ana Gamosa)

Momentos especiais, nas participações especiais de Márcia Jaqueline (1a. Bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro) e Murilo Gabriel (2o. Bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro). Pas de deux e solos preencheram o palco na química e conspiração de melhor dançar demonstrados por Márcia e Murilo.

(um carinho de Márcia Jaqueline a uma gatinha/foto Marinalva Gamosa)

Os artistas profissionais e consagrados, em sua profissão e aldeia de atuação repercutidas, demonstraram técnica rigorosa e beleza plástico cênica invejáveis. A sincronia e precisão de finalizações de coreografias, entre outros detalhes na dança felicitada, um encher dos olhos da plateia, como também uma lição, ao vivo, ao(a)s aspirantes e futuros primeiro(a)s bailarino(a)s da Escola comandada por Marinalva Gamosa.

E nesse grande espetáculo, que reúne crianças (baby class), adolescentes e jovens, em tudo e em todo o corpo que dança, o espetáculo uma alegria saltada aos olhos. De resultados mais eficazes nos números com intérpretes + avançados na técnica e outras em construção, mas que já mantêm um rigor, uma disciplina e, especialmente, uma alma que inspira traços e desenhos nos corpos às simetrias e assimetrias consignadas ao ato de dança clássica.

(Fada e chapeuzinho em encontro selfie/foto Ballet Marinalva Gamosa)

Momentos comoventes em todos os resultados finais das escolas, academias e organizações que falam a linguagem da dança, são os que envolvem os infantes do baby class. Para o número das pequenas gatinhas do núcleo de O Gato de Botas, as crianças foram um espetáculo à parte.

Algumas procuravam os pais na plateia, mandavam beijinhos e tchaus, mas na hora de dançar a coreografia que assimetrizam a técnica do simétrico vira festa e alegria de ver infantes dando os primeiros passos da dança, na práxis do clássico experimentado. Um luxo de apreciar e rir de emoção.

Marinalva Gamosa, em seu Projeto de Academia e Projeto Social (Balé Jovem do Piauí), deu muito certo. Um sonho que consegue concretizar. Um conto de fadas reais que se inspira na dramaturgia e na práxis das fantasias e magias e técnica da dança feitos arte de representação.

(aluna e mestra nos bastidores/foto Ballet Marinalva Gamosa)

Não é em vão que alunas, que passam pelas mãos da professora/coreógrafa Marinalva, também já alcançam prêmios locais e nacionais, porque estão no caminho de escolha e certezas de bem dançar. E a facilitação corresponde às expectativas de quem deseja falar, através da dança.

Identidade própria de facilitar a linguagem, pertencimento de cultura da dança, empoderamento da arte e cultura manifestado pelo balé clássico e uma vontade de deixar uma boa marca na metodologia de ensino aprendizagem definem a Escola que Marinalva Gamosa situa na cidade de Teresina, para acompanhar outras iniciativas bem sucedidas.

Parabéns ao espetáculo "No reino dos Contos e Fadas" e todas as personagens representantes da Escola que representaram o resultado final da Ballet Marinalva Gamosa e Balé Jovem do Piauí.

A arte e cultura da dança se garante para aqui e alhures e a cidade sente um prazer orgulhoso de tão bem dançar.

fotos/imagem: (page marinalva gamosa/ballet marinalva gamosa/ana gamosa)

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