por maneco nascimento
Foi com uma boa saudade que se teve que dar por encerrado o 1º. Festival de Música Instrumental de Teresina. Do dia 05 a 10 de julho, desse 2011, a cidade respirou a instru(mentalização) de cultura musical.
(Michel Leme e M. Bahia/foto: acervo fmc)
A Mostra de Resultado das Oficinas do Festival, no Palácio da Música, às 9 horas do dia 10 de julho, dentro do Projeto Música depois da missa, foi + uma alegria orgulhosa de dever cumprido.
Teresina trocou fichinhas, apreendeu valores da arte do diverso de instrumentadores da linguagem de sons e instrumentais e sorriu aos grandes músicos que por aqui deixaram sua graça e virtuose de tocar um bom instrumento.
(Trio Madeira Brasil/foto: acervo fmc)
Quem assistiu aos concertos e shows de notas musicais despendidas, nesta ótima semana, não sabe o quanto os bastidores têm que desdobrar-se para que tudo dê muito certo. Como diz o poeta, é preciso louvar a quem bem merece. Então, que no senso de justiça, se lembre de quem maior esforço possibilitou para que a cidade recepcionasse bem e confirmasse sua efígie de musical.
Há que se agradecer à Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultural Monsenhor Chaves, por abrir sensibilidade e interesse a evento dessa monta, que reuniu música e músicos das + diversas regiões desse continente chamado Brasil.
(Ithamara Koorax/foto: acervo fmc)
Cerca de 20 músicos convidados e + toda uma geração de formadores, estudiosos e praticantes da opinião musical da cidade confraternizaram o espírito d’arte apaixonada.
(Daniel Santiago/foto: acervo fmc)
No celeiro de práticas acertadas, Teresina tem despejado novas sementes que seu histórico tem plantado ao longo do investimento nas oficinas de música e instrumentos.
(Público do FEMITE/foto: acervo fmc)
O 1º. FEMITE provou ser a maior expressão de astúcia determinada e revigor cultural musical que a cidade ansiava. O resultado definiu mercados e interpretou profissões como água para chocolate, combinação de sabor necessário para prazeres apreendidos.
Que não se perca essa nobre iniciativa para que não soframos + do que já teve. Teresina dispõe de excelentes músicos, com seus selvagens instrumentos e suas particulares usinas de significados e significantes musicais.
Mas, para a depreensão de sonoridades tão espetacularmente reverberadas, muita energia concentrada andejou pela arquitetura da recepção; transportes; apoio de palcos e oficinas; aeroporto com seus “chekins” e negociações de horários de vôos; apoio em hotéis e restaurantes e todos os outros serviços e o material humano envolvidos na composição dessa festividade da pauta instrumental.
(Thiago Cabral/foto: acervo fmc)
Idealizadora do evento e com trânsito livre entre artistas, músicos, técnicos e governo, teve papel fundamental a que se oxigenasse a cidade com o ar puro do Festival.
Artista do cantar, com maturidade administrativa da pasta cultural do município, aglutinou-se ao corpo de trabalho do FEMITE para provar que é + doce viver e amar o que se faz por mérito e paixão desinteressada.
Pessoas chave que ligaram a casa de força desse evento, como Luciana Cunha, Marlon Rodner, Vitorino Rodrigues, Josy Brito, Diego Iglesias, Amana Dias, Luana Campos et all, são só algumas das peças que, entre todas as raras, vestiram a arte do FEMITE e confirmaram que dança-se conforme a música que se escolhe para efeitos de felicidade.
O corpus da Fundação Monsenhor Chaves, presentemente pontual às atividades provocadas ao exercício de memória e história cultural da cidade, está de parabéns por + uma peça montada no quebra-cabeça do insistente jogo da resistência de fazer arte e salvaguardar uma humanidade às sensibilidades.
Teresina parece não + prescindir de um Festival de Música Instrumental. Que se possa esperar a segunda edição, com a certeza de que deve-se à cidade exemplos de renovada cultura e, aos outros, a possibilidade da arte de aprender a ouvir-se a si próprio e escutar um qualquer exercício instrumental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário