quinta-feira, 2 de junho de 2016

Elétrique Sons

diversos Zamba
por maneco nascimento

Quem não viu, ouviu, nem esticou uma curiosidade à noite do Boca da Noite do dia 01 de junho (quarta feira), nem sabe o que perdeu, mas perdeu feio. 



O Espaço Cultural "Osório Jr." recebeu duas boas horas de bons sons e variáveis musicais criativos, renovados, ousadias sonoras elaboradas e estilo diferenciado e t r a b a l h a d o na pesquisa de fuga do óbvio, para quebra do igual mergulhada no tradicional revisitado. De bem entender e dinamizar música, palavra, poesia, letras, voz, instrumentais, performance e canções Elétrique Zambas.

A Banda não só inspira talento e ousadias experimentados, como sabe a que favas veio quando planta a própria sonoridade no canteiro de obras musicadas à pauta de melodias transversais a rap, soul, funk, jazz e o que + fluir, entre composições interrelacionais com eletrônico pop bossa super nossa viber repercutida.

Fábio Christian e Lívio Nascimento, em voz e cordas das guitarras selvagens e Thiago Melo(DJ Doh), que também gera muita poesia, em suas mesa e canais (pickup presença), à mesma vibe dos dois outros músicos desse triângulo das cores sonoras instigantes do Elétrique Zamba.

Performático show para imagético, de máscaras primordiais(criação de Lu rebordosa), em releitura ao contemporâneo pop art transicional, e sinergia melódico sonora amplificada ao renovado dos sons e tons atomizados em matéria de ser + musical de quem bem sabe tocar diálogos instrumentais.

Elétrique Zamba não consegue ser só proposta e propósitos musicais de felicidade criativa e diversão, arte, cultura, prazer de feitos e efeitos sonoros, mas, especialmente, é pluralização linguística, de íntima expressão, no eixo de sintagmas e paradigmas à nova verso-ação de escrita musical a que se propõe esse triângulo escaleno de melodias experimentadas.

Define-se em mergulho no samba tradicional, letras e poesias interarticuladas ao elétrico zamba. A energia que gira polos gera novidade de que é impossível não comunicar música. É Palo Alto aos novos saltos, despretensiosos, ou de muito boa pretensão de compor música, nesse Brasil de frente pro Brasil e até apreciando o mar.

A novidade é que o país é litoral, praia, asfalto, periferias, favelas, zonas diversas, diversidade criativa. É Elétrique Zamba que aqueceu a noite da quarta feira (1), do Boca da Noite, desse começo de junho.

(no Elétrique Zamba a participação do Movimento LGBTs/foto: F. de Castro)

E para compor diversidade, de discurso político engajado, ainda houve uma participação especialíssima do ativistas travestis do Movimento LGBTs#Fora Temer#OcupaMinc#OcupaMincIphanPI#DisáTemer#OcupareGarantirDireitosAdquiridos!

(LGBTsOcupaElétriqueZamba no Boca da Noite/foto: Francisco de Castro)

O Boca da Noite não poderia ser Elétrique Zamba, sem ser a novidade que é o Elétrique Zamba! E o Elétrique Zamba foi muito soul+sambabossanossa renovado.

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