por maneco nascimento
Quem abandonou o posto de eleição para disfarçar a natureza de Cobra, ou fez-se de rogada para que não fosse notada, durante as eleições ao Troféu Cobra 2015 - Ano João de Brito, perdeu a chance da diversão e deixou + aparente em escamas ofuscantes a identidade de Cobra.
Negar a própria Cobra não nega o matiz reluzente da pele que cobre a persona de sangue quente, mas de natureza fria e sorrateira.
À noite do 27 de novembro, no Bar do Club dos Diários e Espaço Cultural "Osório Jr.", foi palco de festa e coquetel da premiação do Troféu Os Melhores do Teatro Piauiense - Ano Amauri Jucá e também da eleição e premiação da V Edição, no Bar do Club dos Diários, do Troféu Cobra 2015 - Ano João de Brito.
As eleições correram livres e divertidas e os grandes vencedores foram Vitorino Rodrigues (Cobra Bibelô do Serviço Público); Marcos Aurélio Santana (Cobra engole o Sapo e disfarça).
E, num inédito empate técnico, para histórico de oito edições do Concurso, Silmara Silva e Beth Báttali foram coroadas, em votos computados, a princípio, como "Cobra Seca é a Madrinha - Coitadinha". Mas, em seguida, uma recontagem de votos estabeleceu Beth Báttali como a Cobra seca é Madrinha.
Para o ano de 2015 a Comissão de Ofídicos e Butãtãs resolveu instituir Prêmios Especiais e contemplou o diverso do matiz de peles lustrosas.
Entre as agraciadas à comenda Especial Cobra do Ano, muitas surpresas foram apresentadas.
I. O Prêmio Especial Cobra do Ano "Hour Concour" de Presas Afiadas laureou Assai Campelo. Ele que, na sua, a língua afiada lança o veneno e espera o efeito colateral, de camarote.
Outros Troféus Especiais:
II. Cobra Troféu de Gabinete Público.
O Prêmio definido pela Comissão é para aquela Cobra competente de Gabinete. sabe das Coisas. É quase indispensável e, quando dispensada, sempre é solicitada porque aprendeu a resolver as falhas da cultura do serviço público. Sabe de finanças, empenhos, convênios, trânsito de ações e tramitação da burocracia.
Viajada, bem relacionada e dona da própria cabeça.
Tem talento para vender ou trocar, porque essa coisa de dar algo, de graça, não é com ela. Afinal, ser Cobra dá trabalho.
Tem orgulho. É Cobra de gabinete, com toda razão e sensibilidade que a natureza lhe garante.
Quem levou esse Troféu foi o ator, produtor executivo e articulador cultural, Francisco Pellet.
III. Cobra Coitadinha.
Esse espécime consegue enganar muita gente por muito tempo, mas de certo é que não engana todo mundo o tempo todo. Fingida, falso distraída e muito esperta, Ela não brinca em serviço. Dá o bote da coitadinha, mas de coitada não tem nada.
A premiada foi o ator e jornalista Wilson Goms de Sousa, que concorreu com Cláudia Amorim, a recém chegada Cobra do Planalto Central e Jesus Viana, que é coitadinha desde que expulsa do Paraíso.
IV. Cobra Virtual (à distância).
Ela é mesmo muito especial. Mudou-se para o estrangeiro, aprendeu outra língua, mas vive infernizando através das rede sociais. Não dá descanso e tem quase uma antena parabólica satélite, como estratégia de captar sinais das cobras amigas, espalhadas pelo mundo.
Troca informações com outras irmãs, ininterruptamente, e é craque no trânsito da web. Se trocasse de pele como troca informações com colegas, já teria encolhido de tamanho, pois é novidadeira e tem sempre uma cobrisse para ilustrar a conversa. É Cobra que não perde tempo.
O Prêmio Cobra Virtual (à distância) vestiu bem a pele em João de Brito.
Concorreram com Brito, o coreógrafo Valdemar Santos, que perdeu mais uma vez, a coitadinha. E a bailarina piauiense, Irene Lima, que desapareceu em Londres, nas ruas escuras de Jack , o Estripador. Mas tem-se certeza que ela está viva e até cogita furar o olho, no ano que vem, do seu contemporâneo Valdemar Santos. Ela não está morta!
V. Cobra Polêmica nas redes sociais.
Esta categoria de Cobra é imbatível. Tem poder de discurso e inteligência inigualáveis. Informada. Dona da verdade que ninguém gostaria de ouvir. Não tem papas na língua, nem nas presas. Suas presas sempre são vítimas do próprio veneno.
Se aquelas são negligentes, ela aponta. Mata e mostra a arma que desfere o golpe de misericórdia. Há algumas do tipo que são só polêmicas de feito vazio, mas há outras que sabem como defender o bote. Bota a boca no mundo e doa a quem doer. Perde a amiga, mas jamais o veneno.
O Prêmio Especial Cobra Polêmica das redes sociais foi para Carla Ramos.
A Cobra vencedora concorreu com Reijane Telma da Rocha Dias, que fez de tudo para ganhar. Inclusive, dia 23 de novembro, ainda polemizou, como último recurso, acerca de falhas na ortografia arte visual do Troféu Os Melhores do Teatro Piauiense. Não surtiu a cota de pontos de alcance da coroa.
A outra concorrente foi Avelar Amorim. Mas não vingou para ela. Pode até se revoltar, mas não deu mesmo. O voto de Minerva à Carla Ramos veio de Elizângela Elizângela, a Cobra amiga e cabo eleitoral quente.
VI. Cobra de Casa "come keto".
Ela tem uma particularidade. Transita, entre tantos, sempre deixando uma marca que, se fosse barata, fedia, mas como rastro de Cobra, só veneno mesmo como se fosse mel de abelha.
Emprenha ouvido de um e de outro e sai de mansinho rastejado, como se quisesse nada. Leva daqui, traz de lá, faz sua parte e, à parte, corrobora para que o veneno faça efeito. Na hora da prova dos nove, Ela fora, nunca está por perto.
Esse Prêmio merecido foi para Carlos Alberto - Carlinhos - Gomes.
A Cobra venceu em disparada, passando para trás as concorrentes, Paulo César Liberato e Renato Caldas, este último que parece mais quieto que Cobra? Ledo engano.
Carlinhos Gomes venceu na categoria Prêmio Técnico, haja vista esse tipo de Cobra ter trânsito mais natural entre técnicos de teatro.
VII. Cobra Surucucu de Balseiro.
O Troféu foi para o jornalista, professor de inglês e bailarino da primeira geração do Balé da Cidade de Teresina e a Tansinha do lado de cá da linha do equador da dança local e estrela da Cia. de Homens para "The Sisters tupy or not niquim". Ele, o articulista e ás de ofídicos, Eugênio Rêgo.
VIII. Cobra dance lá que Eu danço cá.
E não pise nos meus calos, porque sou de tradição, mas posso subir nas tamancas, quando as pontas de sapatilhas não estiverem fazendo efeito.
Esse Prêmio abraçou o corógrafo, professor, bailarino clássico e interlocutor do contemporâneo, o artista Cobra, com asas invisíveis de potó, Datan Izaká.
Foram dados oito Prêmios Especiais e houve uma grande dificuldade em finalizar os vencedores dessa disputa + fechada, porque nunca se viu tanta Cobra, indisfarçavelmente, candidata natural a uma premiação.
(mascote CobralDino/arte original DinoAlves//arte adaptada Guilherme GuiCarv Carvalho)
Prêmios Especiais Cobra do Ano 2015, sem medo de ser Cobra!
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