sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Opereta de Natal

Vida em fábula
Com a proposta de retirar sinais da vida, transformá-los em atos de arte e confirmar a crença ao ditado de que a vida imita a arte e a arte imita a vida, é que Franklin Pires promete em novo espetáculo, de final de ano, uma opereta que reflita o espírito de natal, escolhas e os rumos da esperança e fraternidade entre pessoas.
 “A Vida em um Conto de Fadas”, com texto, músicas e direção de Franklin Pires, abre temporada em Teresina, na noite do dia 21 de dezembro, às 19 horas, no Parque Nova Potycabana e, em seguida, vai a  Pedro II, para uma apresentação às 18 horas do dia 22, em espaço aberto daquela cidade. De volta a capital, ainda se apresenta no dias 23, às 18h30, no Palácio de Karnak e 26, às 19 horas, no Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários.
Uma montagem para espetáculo de rua, reúne vinte artistas entre cantores, atores, músicos e bailarinos, que narram a história de Hans Christian Andersen, célebre autor de contos infantis. Criador de personagens inesquecíveis como “A pequena Sereia”, “O Patinho Feio”, “Soldadinho de Chumbo” e o conto “A Pequena Vendedora de Fósforos”, obra crítico-reflexiva sobre os descaminhos do consumismo e o esquecimento dedicado ao sentimento de natal. 
(descobrindo intenções no ensaio/divulgação)
O escritor Hans veio de infância pobre, sem estudos. Ainda adolescente deixou a cidade natal, Odessa, e se instalou em  Kopenhagen. Por ironia do destino, tornou-se parte da mesma nobreza que o esnobou no início de reconhecimento social. Os contos handersenianos refletem sempre temas como diferenças e transformações; personagens feios que se tornam cisnes, superação ou sobre os humildes que não conseguem romper a cruel roda da fortuna do mundo capital.
“A vida em um Conto de Fadas”, de realização do Governo do Estado, através da Fundac, reverbera uma opereta de natal, com músicas criadas por Franklin Pires. As coreografias são assinadas por José Nascimento e a direção musical é de Edvan Alves. O espetáculo terá a partitura musical executada ao vivo e promete resgatar, entre as comunidades, algo que já se perdeu nos dias de hoje, a esperança de um dia melhor e a fraternidade entre todos. É para fazer pais e filhos sonharem e refletirem sobre si mesmos, em uma hora de encenação, defende a direção do musical.






(ensaios do espetáculo/divulgação)
As quatro semanas de ensaios possibilitaram, aos atores, que vivenciassem o ritmo frenético de um musical e o resultado poderá  ser conferido, em grande estilo, no espetáculo mapeado para dramaturgia de rua. 

"A vida em um Conto de Fadas", um presente de natal para as cidades da cidade sociais.

Expediente:
“A Vida em Um conto de Fadas”
Praças: Dia 21 às 19h – Parque Nova Potycabana
             Dia 22 às 18h - município de Pedro II
             Dia 23 às 18h30 - Palácio de Karnak
             Dia 26 às 19h – Espaço Cultural “Osório Jr.”/Clube dos Diários
Texto, Músicas e Direção: Franklin Pires
Coreografias: José Nascimento
Direção Musical: Edvan Alves
Produção: Raí Aguiar
Realização: FUNDAC – Governo do Estado do Piauí
Informações: 9958-4752

Noites musicais

Boca deu Noite
por maneco nascimento

O Boca dá, deu e sempre dará noites de boa diversão. Boca da Noite é do Clube dos Diários e Projeto que encerrou as atividades do ano, no último dia 18 de dezembro de 2013, quarta feira, para + uma ação de música, artistas revelados, ou simplesmente visibilizados no Projeto de Boca cheia de canções.

Da Noite para público que sabe apreciar uma canção, um instrumento e um intérprete em evolução musical, Projeto Boca da Noite de toda emoção. Às 19 horas, no Espaço Cultural “Osório Jr.”, ela, inteiramente à vontade e com Banda da terra em território conquistado, fez a festa e fechou o ciclo dos shows dessa edição.

(Denise & Banda/fotos acervo Adélia Lima)

A vitrine, da aldeia cultural da canção, apresentou a cantora e compositora Denise de Morais que, acompanhada de Banda, fechou o Boca da Noite para o ano de 2013, com gostinho de espera da nova temporada quando 2014 chegar.
(público do Boca em noite de Denise/fotos acervo A. Lima)
As atenções todas do público que contumaz se fez presente na noite para diversão, encontros e despedidas, cativa plateia que marca espaço e mostra presença considerada. Realizado pelo Governo do Estado, através da Fundac, o Projeto mantém ativado a arte e cultura de representação musical da cidade que canta e não nega seu veio da canção.
(a noite foi dela/fotos acervo Adélia LIma)
A apaixonada por música, desde criança, a cantora Denise de Morais cumpriu bem seu papel e afinou a profissão. Ninguém reclamou por ela cantar, talvez só desejou mais tempo quando despediu-se do já avançado tempo de prorrogação que deu ao jogo musical.

As palhinhas vieram de Caetano BC, Moisés Chaves e Jorjão, destaques luxuosos. Da dona da noite se ouviu músicas autorais, algumas de colegas piauienses e um tanto outras do repertório da MPB nacional.
(O Boca deu-lhe noite à canção/fotos acervo Adélia Lima)

Show caliente, público surpreendente e noite bem aproveitada, porque novas investidas do Projeto Boca da Noite só quando as águas de março fizerem caminho de partida. Até lá só saudade das noites (en)cantadas pelos artistas que passaram pelo palco do “Osório Jr.”.

Hasta la bista, baby. Saudade já não mata a gente, guarda a expectativa do ano novo que chega logo em breve. Boca deu Noite e devotou Denise de Morais em sua noite de canção.
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cartoon a toda obra

2º. Piauí Cartoon será 10!

É nesta sexta feira, 20, que Teresina recebe a 2ª. Edição do Piauí Cartoon, no Bar do Clube dos Diários, a partir das 19 horas.

O grande sucesso do evento que ganhou força na primeira edição, em 2012, traz muito mais novidades neste 2013. O encontro de cartunistas e confraternização do estilo, traço e identidade arte visual dos produtores de cartuns, na cidade, se instala com a força de quem sabe comunicar.

(arte cartaz do ano passado - I Piauí Cartoon/divulgação)

Dino Alves, organizador do evento, e parceiros antenados realizam o II Encontro de Cartoon em alegria compartilhada com amigos e profissionais das tintas e refinados perfis da arte de criar e interagir com o público contumaz e desejoso da linguagem e seu movimento.
(Piauí Cartoon tem dedo de Dino Alves/imagem www.diariodopovo.pi.com.br)

Segundo João Vasconcelos, administrador do Bar do Clube dos Diários, o evento começa às 19 horas e permanece “até dizer chega! Ano passado funcionou muito. Grande encontro. Trouxe ao Bar do Clube gente que não voltava ao local, desde os tempos da pedra fundamental”, brinca.

A 1ª. Edição bombou mesmo e este ano promete. É de livre inciativa, não ofende a ninguém e aglutina humor, tradição, novidade, integração artística e, especialmente, fomento à arte e a cultura do cartoon que representa e confere linguagem de comunicação arte visual.

Sexta feira, 20, a partir das 19h, no Bar do Clube dos Diários. Não morra na praia, viva essa onda que é de arte quente, fervendo. Chuá!

Escola de Dança Lenir Argento

Ousadia compensada
por maneco nascimento

A Escola de Dança do Estado “Lenir Argento” abriu pauta no palco do Theatro 4 de Setembro, nos dias 18 e 19 de dezembro, à 2ª Temporada do Espetáculo "O Mundo dos Sonhos", uma recriação do II Ato do Ballet "O Quebra Nozes", inspirado no conto "O Quebra Nozes e o Rei dos Ratos" de E. T. A. Hoffmann. 
E “A novidade é que o Brasil não é só litoral/É muito mais, é muito mais que qualquer zona sul/Tem gente boa espalhada por esse Brasil/Que vai fazer desse lugar um bom país/Uma notícia está chegando lá do interior/Não deu no rádio, no jornal ou na televisão/Ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil/Não vai fazer desse lugar um bom país” (Notícias do Meu Brasil/MiNas - Bituca)






O que se viu na estreia de “O Mundo dos Sonhos” é arte para encher olhos e orgulhar o investimento no material humano ali reunido para refletir educação, cultura, pedagogia aplicada, didática reorientada e ousadia compensada na releitura da academia e de suas formas e ritos de estética tradicional.
Caso os novos desafios, palavras chave da Direção Geral da Escola Lenir Argento, sejam a busca pelo desenvolvimento de ensino aprendizagem, quebra de paradigmas e reinvenção da aptidão natural do perfil escolástico, na linguagem da dança, a função se confirmou. Ousar fugir da inércia do tradicionalismo, para usufruir da experiência, do conhecimento e do potencial artístico individual e coletivo que a Escola possui, surtiu efeito positivo.
A montagem recria novas possibilidades de ser, pensar e ver a dança por outros ângulos. Uma brincadeira séria do(a)s aluno(a)s  às descobertas em que eles gracejam, dançam e dizem com o corpo algo que já é dança, em potencial e apreensão da técnica, sem sofrimento à academia e ao padrão formal.
Há em todo o espetáculo, que recria um clássico, um cuidado de estética para efeitos plásticos que geram uma completude de arte revelada, no esforço concentrado dos artistas envolvidos (crianças, adolescentes, jovens, adultos, professores facilitadores do ato criativo e direção artística). Os Figurinos, de Raimunda Leite, um habilidoso resultado que ilustra, enriquece e define as estratégias de convencimento que caminha pela direção artística. Cores e detalhes aplicados com suavidade e sensibilidade visual.
 Adereços, de Kleriane Amorim, xipofagiam mesmo efeito plástico para reforço da narrativa. O Cenário, Pereira Falazar, simples, mas de complexidade plástica, arrojado e emblemático. Ao fundo os fios da mora entrançam destinos, cosem a linha do tempo de esperas, do existir (Datan Izaká). O jardim suspenso com copas de flores de ponta cabeça, uma licença poética sígnica. Depois viram guarda chuva de flores em carrossel de primavera. Uma plasticidade visual inteligente. A iluminação de Pablo Gomes e Renato Caldas guardam proporções a simetrias de recortes e composição sensíveis.

A escolha da dramaturgia, que trabalhou a dança clássica ao viés da contemporânea, o melhor ganho conseguido pelo corpo de bailarino(a)s e facilitadores artístico da Escola. Coletivos graciosos, empertigados e despejando alegria na reinvenção da velha forma e quebra do paradigma escolástico.
Tradição e ruptura se enleiam e cumprem confronto de estéticas experimentadas. O minueto realizado só por bailarinos é de liberdade feliz e de revelação da fuga do óbvio. A personagem presa que dança de pantufas, ou pés descalços rompendo linóleo em passes clássicos, de livre arbítrio, concorrem ao prazer da assistência e recepção conquistada. Os corpos falam de felizes buscas e devoção à dança liberadas das velhas marcas de academias.


Os conjuntos, relidos de Quebra Nozes, brotam estações e territórios visitados que marcam simbiose de escolas. Intertextualizam a partitura tradicional musical com a partitura do corpus que representa os corpos falantes da revolução dramática. Interagem novos olhares e construtivismo do aprender a aprender em apreensão da linguagem, domínio evolutivo da técnica de dançar e falar as vozes do corpo em experimentação.

Requintado, inteligente, plástico, de alegria contagiante, de coragem revigorada e de ousadia compensada. A tradição ganha nova roupa do rei e é ao despir-se do dogma que “O Mundo dos Sonhos” assume nova cor e gera novidade.
Parabéns aos recriadores coreográficos, professores e aluno(a)s, e à direção artística, Datan Izaká. A nova roupa do rei desnuda o velho, sem ofendê-lo nem negar a tradição. A Escola de Dança do Estado “Lenir Argento” é “O Mundo dos Sonhos”. O espetáculo do ano de 2013 confirma a prova dos 9. Macktube!

Fotos: acervo da EDE Lenir Argento

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Humanismo é saudável

Memórias socioeducativas
por maneco nascimento

As sociedades modernas e nosso tempo de políticas afirmativas e de educação social nos possibilitam boas imagens e signos que podem cumprir o perfil de estarmos mais próximos de novas perspectivas de vida e compreensão da diversidade humana e seus papéis de livre arbítrio, condição sócio étnica, sexual ou do entendimento do individual ao coletivo à educação em saúde.

As imagens falam por si mesmas. Nesse último outubro rosa, uma imagem divulgada nas redes sociais criou impacto da diferença, da fuga do lugar comum e da coragem de representar zelo social pela saúde da mulher. Corro o risco de reduplicá-la, mas a causa é de registro de memória e reflete a nobreza da exposição do modelo doméstico, mas de muito boa intenção em atenção ao outro.
(amigo do peito, Erlon Manfio, em outubro rosa 2013/imagem de facebook)

No mês da consciência negra, novembro, outra bela imagem circulou e suas falas sociais estão representadas no flagrante de estética e depuro fotográfico. Diz tudo por si mesma.  Olha esse gênero textual que transita para olhar e recepção do público a quem o artista dedica sua obra fotográfica. No individual o discurso do coletivo. Do eu ao outro. Da obra à arte de interagir cultura de aproximação e integração social.
(amiga do peito. foto interagida por Cida Bispo nas redes sociais/divulgação)

Exemplo de artista que foi adotado pela Bahia e filho da terra de Todos os Santos, Carybé educou com sua arte à transversalização cultural entre África e Brasil. Identidades e pertencimentos de aproximação de diásporas realizadas e memórias sociais interrelacionadas.
(homens, mulheres e santos na crônica pictórica do argentino Carybé/acervo da Casa do artista)

Pierre Verger, antropólogo, etnólogo, fotógrafo e filho da Bahia de São Salvador, por opção apaixonada, era o francês de alma brasileira que viajou nações de África, Brasil e Caribe, registrou para ciência de antropologias ampliadas e para estética do flagrante fotográfico em imersão na diáspora e afrodescendência de cultos, religião, vida, cotidianos e cosmologias da cultura primordial. Educação social e interação cultural. 

Atenção ao cotidiano, às manifestações religiosas, à crença nas sociedades, suas peculiaridades e diferenças na igualdade das manifestações sociais espelhadas.

















(filhas de santo no terreiro da fé/foto acervo Verger)

E o signo do maior exemplo de expressão da luta pela liberdade aos direitos humanos, Nelson Mandela. O querido Madiba que libertou-se da própria nobreza cultural familiar para agregar o sentimento nobre de justiça igualitária, política de liberdade, resistência não-violenta. Fundou seu país a posturas democráticas em uma sociedade multiétnica. Símbolo imbatível da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, Mandela faz parte imbatível de toda África que nos inclui e aproxima territórios de humanismo e justiça conquistados.
(querido Madiba, pai da pátria moderna sul africana/divulgação) 

Nelson Rolihlahla Mandela, advogado dos direitos humanos e mais importante líder da África Negra. No último dia 5 de dezembro de 2013, a aldeia local e os filhos da diáspora africana, em redor do mundo, reuniram-se para aceitar a "passagem" de nosso Nobel da Paz, primeiro presidente da África do Sul livre e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.
 (o homem e sua pátria, memória social de liberdade/divulgação)

Um gesto faz a diferença. Amigo do peito, amiga do peito, filho da integração de pátrias, pai da pátria livre. A ação humanista é sujeito da história. Memórias sócio educativas transformam as sociedades.

Assim caminha a humanidade e a resistência social modifica o mundo em nosso redor.

Cante ai, que ouço cá

Coral Mil Vozes
Já em clima de natal, que o dezembro nos atrai, o Adro da Igreja de São Benedito recebe nesta quinta feira, 19, uma onda de vozes que emocionam e contam em cantos a arte e cultura vocal.  
A apresentação do Coral de Mil Vozes já é tradição esperada pela cidade. O resultado de projeto que envolve escolas, músicos e educadores vocais e crianças e adolescentes, reunidos numa só voz e num só coração ao som do coro infanto juvenil, trabalhado para ações artísticas e cultura de arte educação.
O Projeto Coral nas Escolas e Coral de Mil Vozes reverbera políticas culturais de inclusão do Governo do Estado, através da Fundação Estadual da Cultura - Fundac em parceria da Secretaria Estadual da Educação - Seduc.  As mil vozes representadas no espetáculo do dia 19 de dezembro, contam exemplo de 18 anos de prática coral continuados e envolveram, ao longo dessa empreitada, mais de 42 mil crianças, da rede pública de ensino estadual e repercutem vozes em acústicos coral.
(O Mil Vozes e seu público no Adro da Igreja/fotos divulgação)
A educação musical, mantida no Projeto, busca a valorização de princípios éticos e cidadãos, além de acessar atenção à obra de arte, democratizar cultura que reflita, avalie e atente ao que ouvem e veem como arte as crianças integradas ao Projeto. 
Também quer o Projeto Coral nas Escolas diminuir situações de riscos e criar interações socioculturais. O resultado positivo se encontra na arte e cidadania interativa operacionalizadas no Coral de Mil Vozes. A revelação de sons em coro vocalizados para encanto dos ouvidos atentos.
(memórias do Mil Vozes/fotos divulgação)
Para a Presidente da Fundac, Bid Lima, ouvir o Coral de Mil Vozes "é sempre uma emoção muito grande. Ver uma onda de vozes afinadas e cantando com muita alegria e segurança musical, não há como não ficar envolvida com a sonoridade que nos invade", diz. Segundo a Presidente, o projeto abre uma estratégia valiosa de arte educação que não tem precedentes. "Reúne crianças e adolescentes que se encontram para demonstrar orgulhoso prazer em cantar o que lhes foi facilitado, com aprendizagem musical vocal e cultura de representação artística", completa.









 (crianças cantoras do Mil Vozes/fotos divulgação)
Nesta quinta feira, 19, às 19 horas, Teresina recebe o Coral de Mil Vozes, no Adro da Igreja de São Benedito. Vozes arbitradas entre o céu e a terra em expansão mágica da música de prática coral, para dias que felicitam o natal.

Hoje no Boca

Denise & Banda


Hoje, 18, à noite, + uma vez o Projeto Boca da Noite divulga ao público da cidade a agenda musical local e abre vitrine a artistas da aldeia cultural da canção. 

A partir das 19h, no Espaço Cultural "Osório Jr."/Bar do Clube dos Diários, a cantora e compositora Denise de Morais, acompanhada de Banda, encerra a temporada do Boca da Noite para o ano de 2013.

As atenções do público, amante de música e de suas sonoras expansões, já tem lugar cativo no palco do Boca da Noite, mantido pelo Governo do Estado, através da Fundac. O Projeto cumpre ação e ativação da arte e cultura de representação da cidade e do Estado e possibilitou ótimos shows nesse ano que cumpre seu calendário.
 (Público do Boca da Noite/divulgação)

E, nesta quarta feira, a apaixonada por música desde criança, cantora Denise de Morais, é o destaque no espaço do “Osório Jr.”, que já tem cara e corpo voltados à função de estimular plateias, em potencial, a conhecerem artistas da terra e se virem representadas.
Com uma voz afinada e as suaves e marcantes nuances de cantar, Denise de Morais iniciou sua carreira como intérprete do gênero forró e marcou a profissão nas bandas Forró Fiê, Vênus, Skalla Show e Temporal. 
Depois a vocação musical a encaminhou, naturalmente, ao tema da MPB. Sem esquecer as origens aquecidas no forró, Denise ampliou seu repertório em shows e, hoje, define-se como uma cantora eclética.
“Ato Certo” é o nome de cd, gravado em 2008, em que afinou  voz e violão. Sempre atenta e forte a novos projetos e investidas na carreira, o mercado fonográfico nunca sai da sua mira. 
No repertório que traz ao Projeto Boca da Noite, músicas autorais, de artistas piauienses e as consagradas da MPB.  Denise que já se apresentou no palco do "Osório Jr.", confirma as boas expectativas de voltar a cena do Boca da Noite. 
(Denise de Morais é voz no Boca/fotos divulgação)
O show desta quarta feira irá envolver o público porque as experiências acumuladas, na profissão escolhida, já lhe deram régua e compasso e sua canção é que faz o seu nome.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Cantou bem

Meu velho amigo Jerry
por maneco nascimento

No painel gigante, ao fundo do palco, em letras bem visíveis se lêProjeto Seis & Meia O vaqueiro termina de vestir o gibão para correr atrás do tempo. Apaga-se o lampião. Num antigo forno de barro se faz o beijú. A manteiga da terra recobre o cuscuz de arroz pilado nas primeiras horas. A carne de bode seca (...) ao sol. Ao longe o barulho do trabalho árduo dos macetes na quebra de coco (...)”. Essas memórias afetivas parecem querer aproximar o público da ideia do projeto musical e a memória afetiva rural. A licença cumpre a letra.
(o eterno Bom Rapaz/foto: Vítor Sampaio)

Em diversas edições em que pude assistir aos shows, fora a primeira vez em que meus olhos se desviaram do artista para ficar no discurso  poético, por algum momento.(...) se amar demais (...) foi o meu mal (...)”, mais uma vez amei esse bom rapaz chamado Jerry Adriani. Aquele homem com sua camisa social, verde discreto, calça jeans e sapatos elegantes, o cantor de voz inconfundível entra em cena e faz o que melhor soube ao longo de já quase meio século.

Bem humorado, educado, solícito com seu público e orgulhoso de retornar, mais uma vez, em Teresina, Jerry Adriani estava muito à vontade para rir, mostrar sua ginga jovem guarda, contar casos da vida artística, rever as velhas memórias musicais e cantar muito bem. “Às vésperas de completar meus cinquenta anos de carreira (...)Em 2014, completo cinquenta anos de carreira e quarenta e nove de idade”, brinca Adriani.

Agradeceu a todaa gente que acredita na memória da história brasileira”, a quem acredita e insiste na preservação da música brasileira. Lembrou-se do surgimento da Jovem Guarda e das manifestações contrárias ao movimento. Falou da importância dePreservarmos os nomes (...) para existir o Luã Santana (...) existiu um Jerry Adriani lá atrás”, complementa o artista sobre os novos rumos e hits da MPB.

Um amigo que assistiu ao show, do meu lado, se dizia impressionado com a mesma voz, clara e firme. Para ele, parecia estar ouvindo as gravações dos grandes sucessos de Jerry, em LPs. Para quem cresceu ouvindo o cantor em discos, ou nas programações de rádio, ouvir novamente e, ao vivo, a voz do roqueiro romântico de jovens em guarda revelados, não há preço. Especialmente porque a performance e energia do artista são contagiantes.

O homem grato pela carreira, público, memórias felizes, amigos. Homenageou colegas de profissão e geração. Disse ter estado com Wando, dias antes do artista desaparecer. Lembrou Reginaldo Rossi e pediu uma oração para que o amigo supere essa. Na carreira, descobriu que Tinha um cara que me imitava”, riu conosco e cantou versão para “Kiss me quick” (Elvis Presley) e brindou o público com “Me Beija Assim” (autor/versão - Cury), com registro vocal anasalado charmoso de sempre e rock melody para rock gospel do rei do rock.

De Raul Seixas, de quem se tornou amigo e trabalharam juntos, cantou “Cowboy fora da lei”. Ouviu todo mundo, trocou ideias, brincou, provocou o público sempre com humor super respeitável e atendeu pedidos. De uma aniversariante do dia, abriu espaço para italianíssimas. Rosas Rubras também não poderia faltar. Sidney Magal e sua “Sandra Rosa Madalena” não ficaram alheios das homenagens.
(o público de Adriani/foto de Vítor Sampaio)

As clássicas nunca poderiam ficar de fora. O público já pedia “Querida”, desde cedo, mas ele cantou na hora certa e disse que se ela faltasse, poderia “apanhar” dos fãs.” Doce doce amor” veio seguida de “Querida”. Também contou um sonho que teve com Tim Maia, novinho, magrinho. Confessou ter saudade e que de certo o velho Tim queria lhe falar alguma coisa. Já anunciando o fim da noite, que ninguém queria ver acabada, interpretou uma canção como bênção para todos. “Pai nosso” emocionante no vozeirão jerryadrianico.

Depois anunciou o que mais se esperava. Os grandes hits da Jovem Guarda. Ai foi um doce deleite. “Menina linda”; “Rua Augusta”; “O bom rapaz”; “Pode vir quente que eu estou fervendo”; “Coração de papel”; “Namoradinha de um amigo meu”; “Alguém na multidão”; “Esqueça”, et all.

Apresentou a Banda. Parabenizou o Theatro 4 de Setembro e toda a equipe da Casa. A Banda Roupa Nova também esteve presente com “Um sonho a mais”. E, com o bônus extra, desejou feliz natal e entoou “Noite Feliz” e “Bate o sino”.

Agora o fim mesmo foi comTudo que é bom dura pouco”. O que ninguém queria é que durasse tão pouco. Mas durou um tempo de prazeres e felicidade memoráveis. E amar demais, ser bom rapaz foi o meu bem, meu mal de amor por Jerry Adriani.

O Projeto Seis & Meia, mantido pelo Governo do Estado, através da Fundac, ganha estilo continuado de memória e história da música popular brasileira aqui praticado. Encerrou as atividades de 2013 com chave da cidade, que reluz música, entregue ao carisma e talento comprovado do príncipe Jerry Adriani.
(o artista entre amigos piauienses)

O artista a agradeceu com alegria a volta a Teresina, "Me dar a alegria de estar aqui depois de cinquenta anos. Os cinquenta anos que começam agora.", felicitou-nos o artista.

Que venha 2014. Esse ano foi ouro.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Projeto Seis & Meia

Hoje é dia de Jerry


A agenda de hoje é para a memória da MPB. Jerry Adriani e Banda marcam Teresina em mais uma apresentação no Projeto Seis & Meia.

“Doce doce amor”, “Tudo que é bom dura pouco”, ou “Tarde demais” estarão no repertório do show desta segunda feira, 16 de dezembro, no Projeto Seis & Meia do Theatro 4 de Setembro, a partir das 18h30.
Jerry Adriani mantém energia para uma rotina de trabalho que o faz viajar e realizar o que mais gosta, muitos shows pelo país. Em mais uma edição da memória musical brasileira, o bom rapaz relembrará seus grandes sucessos. 
Na abertura local, os cantores e compositores Fábio & Cláudia.
Netos do saxofonista Luis Pereira Ferraz e filhos de Antônio Verdeixa de Paiva, íntimo do cavaquinho, violão e acordeon, os irmãos Fábio & Cláudia carregam consigo uma natural aptidão à música e somam já 23 anos de carreira sob a influência assegurada, desde a infância.

(Fábio & Cláudia/divulgação)
Os irmãos têm provado o talento em diversas oportunidades, abrindo shows de cantores nacionalmente reconhecidos.
(Jerry Adriani/divulgação)
Em mais uma edição do Projeto Seis e Meia, Fábio e Cláudia se unem ao Jerry Adriani e cantam a memória do cancioneiro nacional e sucessos da MPB, no Theatro 4 de Setembro, dia 16, às 18h30. É agenda ouro.

Serviço:
Projeto Seis & Meia
Jerry Adriani e Banda
Fábio & Cláudia
Dia 16 de dezembro de 2013
Horário: 18h30

Local: Theatro 4 de Setembro

sábado, 14 de dezembro de 2013

Música nacional

O eterno Jerry
As canções “Doce doce amor”, “Tudo que é bom dura pouco”, ou “Tarde demais” estarão no repertório desta segunda feira, 16 de dezembro. O Projeto Seis Meia apresenta Jerry Adriani e Banda, em mais uma edição da memória musical brasileira. O show do bom rapaz e seus grandes sucessos acontecem no Theatro 4 de Setembro, a partir das 18h30.
Ele nasceu Jair Alves de Souza, em 29 do janeiro de 1947, no bairro do Brás, em São Paulo. Na hora de brilhar com a bela voz e o carisma de quem já nasceu galã da MPB, cunhou a estrela Jerry AdrianiA carreira como cantor profissional foi iniciada em 1964, com a gravação do primeiro long play “Italianíssimo”, seguido no mesmo período do LP “Credi A Me”.
Em 1965, Adriani estourou com “Um Grande Amor”, o primeiro LP em português. Na mesma época, apresentou o programa "Excelsior a Go Go" pela TV Excelsior de São Paulo, em parceria com o comunicador Luiz Aguiar e recebia, ao sucesso de auditório, nomes como Os Vips, Os Incríveis, Prini Lopez, Cidinha Santos, entre outros.
(o bom rapaz Adriani/fotos divulgação)
Comandou, entre 1967 e 68, na TV Tupi, A Grande Parada, com Neyde Aparecida, Zélia Hoffmann, Betty Faria e Marília Pera. No musical, ao vivo, apresentavam os grandes nomes da MPB. Consagrou-se, definitivamente, como um dos cantores + populares em todo o país.
Na telona cantou e atuou nos filmes "Essa Gatinha é Minha" (com Peri Ribeiro e Anik Malvil); "Jerry, A Grande Parada" e "Jerry em busca do tesouro" (com Neyde Aparecida e os Pequenos Cantores da Guanabara). Nessa mesma época, final dos anos 60, ganhou o titulo de Cidadão Carioca, com o projeto do deputado Índio do Brasil.
(J. Adriani/ fotos divulgação)
Jerry Adriani trouxe Raul Seixas ao Rio de Janeiro, de quem se tornou grande amigão, ainda em Salvador. "Raulzito e os Panteras", como eram conhecidos, formavam a banda de apoio que tocou com Jerry, durante 3 anos. As Composições "Tudo que é bom dura pouco", "Tarde demais" e "Doce doce amor", de Raul, foram sucesso na voz de Adriani. Raul Seixas, entre 1969 e 1971, foi produtor musical de Jerry até seguir carreira solo.
Na primeira metade da década de 70, já consagrado, expandiu o talento musical em vários países. Gravou discos e fez shows de grande sucesso na Venezuela, Peru, Estados Unidos, México, Canadá e outros.
Em 1975, participou do musical no Hotel Nacional, "Brazilian Follies", dirigido por Caribe Rocha. No inicio da década de 90, gravou um disco que trazia de volta as origens do rock, em "Rock’n Roll: Elvis Vive". Esse tributo ao rei do rock, de quem sempre foi fã, foi o 24º. LP da carreira. Na televisão atuou na novela, “74.5 Uma Onda no Ar”, direção de Cecil Thirè, na extinta Rede Manchete, com produção da TV Plus e exibida em Portugal.
Em final de 1995 participou da coleção Os Maiores Sucessos dos 30 Anos da Jovem Guarda. 5 cds comemorativos, da Polygram, relembrando grandes hits do movimento jovem guarda. “Broto Legal”, “Namoradinha de um amigo meu”, “Querida” e “Doce doce amor” estavam entre as pérolas. Retorna às origens italianas, grava em 1996 o cd “IO”, de clássicos italianos, produzido por Roberto Menescal, com arranjos e direção de Luizinho Avelar.
Em trilhas sonoras de novelas, na Rede Globo, a música “Engenho”, de Aldir Blanc e Ricardo Feghalli endossou  “A Indomada”. Na trilha internacional de "Zazá", gravou “Con Te Partiró”, com participação da cantora Mafalda Minozzi. A canção “Santa Luccia Luntana”, compôs “Terra Nostra”. Na Rede Record, "Tudo me lembra você" esteve na novela "Roda da Vida" e em "Cidadão Brasileiro" participou com a releitura de  “Jailhou Se Rock”, grande sucesso na voz inconfundível de Elvis Presley.
Participou em 1998 da gravação de "Mil Faces" um dos temas principais do programa infantil Vila Esperança da Tv Record, e foi convidado para interpretar “Impossível Acreditar Que Perdi Você”,composição de Márcio Greick para o projeto de "Sucessos dos anos 70", lançamento Polygram. O cd “Forza Sempre”, de 1999, pela Indie Records, com versões para o italiano de hits da Banda Legião Urbana é considerado, pelo artista, como um marco da carreira e ultrapassou 200.000 cópias vendidas.
Jerry Adriani mantém a carreira ativa até hoje, com uma rotina de trabalho para viagens e muitos shows pelo país afora. Nesta segunda feira, dia 16, a melhor companhia musical na cidade de Teresina será recepcionada pelos artistas locais Fábio & Cláudia.
(Os irmãos cantores Fábio e Cláudia no Boca da Noite/divulgação)
Filhos e netos de músicos, os irmãos Fábio & Cláudia somam já 23 anos de carreira, sob a influência musical assegurada, desde a infânciaA dupla já desenvolvia ação ao canto desde os 8 anos de idade, cantando em corais de igrejas. No início da adolescência aprenderam a tocar violão e teclados. A família sempre foi fundamental na carreira dos intérpretes. 
(Fábio e Cláudia/divulgação)
Vivendo exclusivamente da música, Fábio & Cláudia transformam a escolha profissional em verdadeira paixão e têm, em diversas oportunidades, aberto shows de cantores nacionalmente reconhecidos.
Nesta edição do Projeto Seis & Meia, Fábio e Cláudia se aliam ao Jerry Adriani e cantam a memória do cancioneiro nacional e sucessos da MPB, no Theatro 4 de Setembro, dia 16, às 18h30. É ouro. Imperdível!
Serviço:
Projeto Seis & Meia
Jerry Adriani e Banda
Fábio & Cláudia
Dia 16 de dezembro de 2013
Horário: 18h30
Local: Theatro 4 de Setembro