por maneco nascimento
À noite do dia 06 de maio de 2011, a partir das 18 horas, no CENAJUS – Centro Nacional de Cultura e Cidadadania/Espaço da Cidadania, leia-se, prédio que, anteriormente, abrigou a Justiça Federal, o palco foi de poesia encenada, recitada e repercutida aos atentos convidados do “Sarau da Cidadania”.Projeto que envolve a parceria da Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, com a Justiça Federal no Piauí teve expansão de liberdade, expressão criativa e simplicidade que ganha a vida e poetas, através de sua obra dada à posteridade.
O evento aberto por Laurenice França - FMC e o juiz federal Dr. Carlos A. Pires Brandão – CENAJUS foi se fortalecendo à medida que as manifestações culturais poéticas ganharam força de envolvimento e interação natural.
Na cena, os atores M. Nascimento, Vitorino Rodrigues e José Dantas reproduziram, respectivamente, as falas de Carlos Drummond de Andrade (Caso do Vestido e A Morte do Leiteiro); Salgado Maranhão (Sol Sanguíneo) e H. Dobal (A Cidade Substituída).
No recital, para as leituras espontâneas, as obras de poetas brasileiros do moderno e contemporâneo ato literário. Não sobrou dúvida que o “Sarau da Cidadania” fez-se à luz em expansão. Magistrados federais, artistas, crianças e muitos outros convidados, na mesma energia integrada, venceram a timidez e deram sua melhor contribuição em definição à arte e cultura das letras poéticas.
Da Caixa de Poesia foram resgatados à leitura: Drummond, Quintana, Cora Coralina, Torquato Neto, entre outras grandes expressões nacionais. Da verve musicada, Garoto/Chico Buarque, Paulo Coelho/Raul Seixas, Gilberto Gil e Vinícius de Moraes também tiveram representação de homenagem.
Como o evento tem como prerrogativa animar o espaço do CENAJUS também como atividade cultural que envolva poesia, música e encontro com o exercício da arte, cultura e cidadania, o “Sarau da Cidadania” cumpriu, com eficiência, o papel de aglutinar pessoas em mesmo propósito.
Reuniu intenções comuns e culturais, estimulou o encontro e o desempenho natural e participativo do contributo cidadão e, especialmente, incentivou a produção artística compartilhada. Jovens, adultos e crianças recitando nossos poetas, guardaram consigo a memória do ser artístico ao alcance de qualquer um.
Uma boa leitura, quase nunca tem contra indicação. Logo, as leituras poéticas, realizadas em 06 de maio de 2011, durante a primeira versão do Sarau naturalmente reverberarão em outras oportunidades.
As leituras do mundo, que passem pelo universo das construções coletivas, flexibilizam novas iniciativas do criativo para sociedades + justas e sujeitas do ato comum que integrem cidadãos. Então que se deposite o crédito de que esse novo Projeto ao viés da poesia e seus autores poderá ter vida longa a novos e participativos encontros poéticos.
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