por maneco nascimento
Da Wikipédia, a enciclopédia livre, lê-se: Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizada como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.
A Expressão pode ser encontrada em “Odes” (I,11.8) do poeta romano Horácio (65 – 8 a.C). Da tradução ao nosso idioma tem-se:
“Tu não indagues (é ímpio saber) qual o fim que a mim e a ti os deuses/tenham dado, Leuconoé, nem recorras aos números babilônicos./Tão melhor é suportar o que será!/ Quer Júpiter te haja concedido muitos invernos,/quer seja o último o que agora debilita o mar Tirreno nas rochas contrapostas,/ que sejas sábia, coes os vinhos e, no espaço breve,/cortes a longa esperança./Enquanto estamos falando, terá fugido o tempo invejoso;/colhe o dia, quanto menos confiada no de amanhã.” (Trad: ACHCAR, Francisco. Lírica e lugar-comum: alguns temas de Horácio e sua presença em português. São Paulo: Edusp, 1994, p. 88)*
Da história: Literalmente, essa frase significa “Colhe o dia presente e sê o menos confiante possível no futuro”. Ela foi tirada de versos latinos do poeta Horácio, interessado no epicurismo e no estoicismo (nas suas Odes, I, 11, 8 “A Leuconoe”). Ela resume o poema que a precede e no qual Horácio busca persuadir Leuconoe a aproveitar o momento presente e dele retirar todas as suas alegrias, sem se inquietar nem com o dia nem com a hora de sua morte. *
Nesse 11 de 11 de 2011, próximo das horas entre 12 e 12 e quarenta minutos, a artista Laurenice França reuniu sua equipe de trabalho das árduas e prazerosas ações frente à Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves e bateu martelo sobre decisão de política de sobrevivência moral de trabalho e ética de manutenção de relações sócio culturais. Afastou-se da pasta de Presidente da FMC.
(Laurenice França/foto: gp1.com.br)
(Laurenice França/foto: gp1.com.br)
À frente desse trabalho, desde 28 de junho de 2010, foi uma luminar ao aglutinar artistas, técnicos, administrativos, representantes culturais em redor de um projeto de políticas culturais para a cidade de Teresina. Trânsito livre entre políticos e artistas cumpriu papel invejável de referência à arte de transversalizar cultura de ofício e bens intangíveis.
Foi vencida por futricas de meneios caboeleitoreiras, forjadas por gente apregada a gratificações, status indolente do serviço público. E, especialmente, por "donos" de cargos, arcabouçados de total inapetência à realização de políticas públicas de caráter social, coletivo e de alcance fora da moeda de troca, azinhavrada pelo vício do mal servidor público.
Para aqueles que, mesmo com todo o esforço de pessoas de boa fé e vontade facilitadora do desempenho ao latin democrático, nada apreenderam, fica uma dúvida: aprenderão algum dia que aparelhos facilitadores de cultura não podem estar vinculados a cerquinhas de quintais sujos de barganhas políticas?
Quem se esforça tanto para fragilizar projetos de ressonância cultural eficientes, sabe lá, parafraseando o poeta, “o que seja impulso de humana compreensão?”. A cultura da cidade fica + pobre, não só porque mudou a secretária, mas também e talvez porque os políticos com seus atos incontinentes de resultados de urnas, não aprenderam a lição de que artista também é eleitor.
(Laurenice França/ foto: cabeçadecuia.com)
(Laurenice França/ foto: cabeçadecuia.com)
À Laurenice França, uma energia de desejo: carpe diem. “O mundo é grande e pequeno” e a arte sempre salvaguardou a melhor humanidade.
*(Fonte: wikipédia, a enciclopédia livre/pesquisa: 11/11/11, às 16h 40m)
Nenhum comentário:
Postar um comentário